“A Democracia não pertence a nenhum país ou região dado que é um Direito Universal” ou “O planeta não pertence aos que exercem o Poder. Devemos apoiar o Protocolo de Kyoto na medida das nossas capacidades. Cada pequena coisa que façamos, conta”.
Estas são duas das frases-chave que o Relatório anual PNUD, edição de 2006, ora tornado público, nos oferece.
Um relatório onde se encontram incisivas directrizes para os países subdesenvolvidos e, ou, em vias de desenvolvimento, como (i) o fortalecimento da democracia e da governação democrática, onde se ressalva a importância de uma mulher, e pela primeira vez em África, ter ascendido ao mais alto cargo da Nação: a de presidente e, no caso, na Libéria quando Ellen Johnson-Sirleaf venceu as eleições presidenciais. Aqui o PNUD teve um importante papel na ajuda das eleições; (ii) redução da pobreza, com especial realce para o trabalho dos Voluntários da Nações Unidas nesse desiderato e para a melhor redistribuição da riqueza; (iii) prevenção de crises e apoio na reconstrução, sejam aquelas político-militares, sejam as segundas resultantes de catástrofes naturais; (iv) energia e o ambiente; (v) o HIV/SIDA com o Continente africano, nomeadamente na região sub-saariana, a manter a pouco agradável supremacia do mais infectado; (vi) o poder no feminino, porque quanto mais capacidade as mulheres tiverem na gestão dos destinos de uma Nação mais se reflectirá nas gerações seguintes; (vi) criar alianças para o desenvolvimento, porque só estas poderão tirar os países subdesenvolvidos da penúria congénita em que muitos se encontram.
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