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Nunca os russos perdoaram a Tbilissi a sua emancipação total (faz lembrar um certo Sekou Touré quando a França quis oferecer a independência à Guiné mas dentro da Comunidade Francófona) embora, de início e até à crise da Chechénia, tivesse optado por uma solução de compromisso com a Federação Russa, nem os georgianos perdoam aos russos não os terem ajudado no seu conflito interno com a Abkházia e Ossétia do Sul.
Entretanto, e enquanto analista europeus – nomeadamente a Comissão e Parlamento da União Europeia – e especialistas norte-americanos se vão esquecendo do assunto, a crise começa a mostrar contornos de poder se tornar numa desproporcionada crise económica, diplomática e militar muito perto do coração da Europa.
E as periferias serão as que sofrerão mais fortemente.
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