(Xanana pode continuar a sorrir para… ©imagem base daqui)
O relatório da comissão independente da ONU que investigou os incidentes de Abril e Maio passados, em Dili, e que se previa muito cáustico para a sociedade política timorense, em especial para o seu presidente, parece não ser assim.
O relatório apresentado pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, considerou que «a crise que ocorreu no país pode ser explicada em grande medida pela debilidade das instituições do Estado e a fragilidade do primado da lei»., reconhece «responsabilidade criminal individual» em relação, entre outros, aos ex-ministros Rogério Lobato (Interior) e Roque Rodrigues (Defesa), ao comandante das forças armadas, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, ao major Alfredo Reinado e a vários efectivos das forças de segurança e civis e recomenda uma investigação adicional para apurar eventuais responsabilidades criminais do ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri na eventual distribuição ilegal de armas a civis.
Ou seja, tirando Matan Ruak que não gosta da presença dos australianos no oaís – terá sido por isso? – os restantes são os do costume.
O certo é que a população civil e algumas actividades sócio-profissionais timorenses temem fortes desacatos na sequência deste relatório (contém 79 páginas).
E o interessante é que a ONU só reforçou o Parlamento e o Palácio do Governo com algumas dezenas de polícias malaias e militares australianos.
Porque será?!?!
2 comentários:
No caso de Xanana Gusmão, a Comissão iliba-o do ponto de vista formal e jurídico, embora reconheça que o faz dada as dificuldades histórico-política e institucionais (líder da luta pela independência) que “criaram um grande potencial para a não clareza das responsabilidades relativamente à governação”.
Pois. Mais um rato...
Kandandu
Porque tudo é sempre jogo de bastidores?
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