Pois é o que parecem ser o Irão e a Coreia do Norte com a sua campanha "Nuclear sim" e venha ele.
Irão mantém-se irredutível em não parar o desenvolvimento do seu programa nuclear com a União Europeia e os EUA a lamentarem essa irredutibilidade e a exigirem tomada de medidas severas que façam estancar a traquinice iraniana.
Já a Coreia do Norte apresenta brinquedos mais desenvolvidos e prontos a serem servidos(?) pelo seus meninos.
Segundo parece, entre domingo e segunda terão feito deflagrar um engenho nuclear com cerca de uma megatonelada facto sentido pelos sismógrafos da Noruega e prontamente criticado pelos seus vizinhos japoneses e sul-coreanos e pela generalidade da imprensa asiática.
Mas será que qualquer uma destas traquinas crianças obteve os seus brinquedos livremente e sem apoios?
Claro que não!!
Se o Irão tem condições financeiras para comprar e desenvolver o seu programa nuclear, já a Coreia do Norte, endemicamente paupérrima, não o teria conseguido sem ajuda apesar de, neste última brincadeira parecer criticá-los.
E quem os tem ajudado?
Muito simples.
Quem forneceu material base para o programa iraniano. Não foram os russos, os chineses e, paradoxal ou talvez não, os franceses e, segundo consta em certos "mentideros", também uns certos inimigos mortais relativamente próximos?
E quem está mais próximo dos norte-coreanos e os ajuda quer a nível militar, como político e económico? não é a República Popular da China?
Ora como já há tempos aqui escrevi é mais fácil criticar um pária (Coreia do Norte) e este proceder a testes nucleares sem que seja penalizado - mais do que já o é - do que a China. Esta teria tudo a perder caso levasse a efeito testes nucleares... eles ainda precisam da OMC (a do comércio....).
Por isso será conveniente que o Mundo pense bem antes de criticar seja quem for, principalmente se, bem mais perto da Europa, dois colossos continuam a traquinar com o nuclear: Índia e Paquistão; e nada lhes acontece.
Ou seja, neste infantário que é o Mundo nuclear, temos duas crianças traquinas a brincarem com um fogo nada fátuo.
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