O relatório anual da Freedom House, organismo norte-americano que monitora a liberdade no mundo, afirma que Cabo Verde é o país mais livre de África, só pecando em questão de Comunicação Social (CS) – uma vez mais, os maus da fita – onde é ultrapassado por São Tomé e Príncipe, Mali, África do Sul e Maurícias (tabela dos países).
A pontuação máxima (1.0) foi obtida na rubrica de Direitos Políticos e Liberdades Civis – parece haver aqui alguma incongruência quando a liberdade da CS, que deverá(ia) ter forte peso nesta rubrica, é questionada.
A par de Cabo Verde, as Maurícias está entre os mais dos 60 mais livres.
Entre os países da Lusofonia as classificações da Freedom House (que englobam todos os itens considerados) estão neste ponto:
Mais livres (1,0-2,5): Brasil (Direitos políticos (Dp): 2 e Liberdades cívicas (Lc): 2 – no limite e com ressalvas); Cabo Verde (Dp e Lc: 1); Portugal (Dp e Lc: 1); São Tomé e Príncipe (Dp e Lc: 2 – no limite);
Parcialmente livres (3.0-5.0): Guiné-Bissau (Dp: 3 – com chamada de atenção; Lc: 4); Moçambique (Dp: 3; Lc: 4); Timor-Leste (Dp e Lc:3); Macau (considerado parcialmente livre mas sem pontuação)
Pouco ou nada livres (5.5-7.0): Angola (Dp: 6; Lc: 5 – e depois ainda há quem se surpreenda por Rafael Marques ter ganho o prémio Civil Courage 2006).
Ao longo dos anos os países lusófonos têm registado algumas (infelizmente nem todos) positivas variações conforme se pode perceber neste quadro.
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