(imagem ©daqui)
Numa Conferência ocorrida em Oslo, Noruega, e patrocinada pelo Banco Mundial, sob o título Iniciativa para a Transparência da Indústria Extractiva (EITI), a Ministra de Educação da Nigéria, a senhora Obiageli Ezekwesili, terá acusado Angola de ser um dos casos paradigmáticos africanos de falta de transparência e de corrupção referindo ao país como “… um caso acabado de economias em que a abundância dos recursos naturais tem uma enorme preponderância sobre os altos níveis de pobreza aos invés de contribuir para o bem-estar das populações” e só comparável ao antigo Zaire, de Mobutu.
Todas estas acusações foram feitas na presença do vice-Ministro das Finanças de Angola, Job Graça, que, segundo parece, se quedou pelo silêncio.
Não vou defender que não exista corrupção, compadrio, usura e má utilização da coisa pública em Angola.
Mas a Nigéria – onde a primeira-dama chegou a ser uma das mais visadas – vir acusar Angola de corrupção faz lembrar aquele adágio “diz o roto ao nu…”
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