(uma vez estudante, sempre estudante!)
Já é aborrecido que para se instruir ou obter um curso superior um estudante tenha de sair do seu país para conseguir esse desiderato.
Mas mais horrível é ser bolseiro e ter de pedinchar a entrega do seu subsídio mensal e estar dependente do país de acolhimento.
É o que tem passado com alguns bolseiros dos países Lusófonos.
Há tempos, e não sei se este assunto já foi realmente regularizado, eram os bolseiros Bissau-guineenses que começavam a passar fome, além de ataques racistas, na Rússia ou em Cuba.
Agora foram os bolseiros santomenses que estavam em vias de verem o governo cubano – viva o internacionalismo socialista – a cortarem com a alimentação porque segundo os bolseiros e os cubanos o Estado santomense não cumpria com as suas obrigações há cerca de 18 meses.
Felizmente que Governo de Vera Cruz – que parece não contar com o apoio da sua ministra da educação a fazer fé nas notícias que vêm de São Tomé – tomou uma atitude, embora radical e com consequências para outros bolseiros, que se espera de rápida resolução, e vai transferir cerca de 500 mil dólares para minorar os problemas dos cerca de 300 estudantes santomenses em Cuba.
E já agora como estão os bolseiros angolanos em Portugal. Houve tempos que os subsídios estavam com meses de atraso…
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