(Tsvangirai a caminho do tribunal com as evidências dos carinhos policiais; foto©AF-Estadão)
O senhor todo poderoso presidente do Zimbabué, um homem democrático que só é recebido por democratas, pensa aos 80 anos – se outros também o podem e desejam porque não há-de ele desejar – recandidatar-se às presidenciais do Zimbabué desde que os partidos – partidos???? – o lhe solicitem.
Perfeito, e porque não. é um direito constitucional que lhe assiste e que mesmo que a Constituição imponha limites de mandatos, os partidos que o apoiam – a ZANU-PF e a… ZANU-PF – dado terem a maioria absoluta, diria, qualificada, no Parlamente e no Senado podem sempre alterar as normas constitucionais conforme as suas conveniências. E mesmo que não pudessem bastava o senhor Mugabe chamar os antigos combatentes para tudo se compor.
Por isso o senhor Mugabe deseja aos 80 anos se recandidatar às presidenciais. Se outros, mesmo em outras latitudes, o desejaram e fizeram porque não há-de ele fazê-lo?
E para que não se duvide das suas intenções e da sua legítima vontade em se perpetuar no palácio presidencial nada como incentivar o seu principal opositor político e líder da oposição, Morgam Tsvangirai, do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), a não o fazer.
E como?
Da forma mais simples e objectiva.
Mandando-o para os cuidados intensivos com um traumatismo craniano obtido, de uma forma simpatica, numa conversa, também esta cordial e agradável, com polícias do regime mugabeano, ocorrida num conhecido hotel de 5 estrelas, também reconhecido por prisão, onde outros líderes regionais e locais também participaram e foram reconhecidamente contemplados com alguns adesivos, gessos e “betadines”!
E tudo porque na concepção dos polícias mugabeanos os tais líderes que estavam a rezar numa oração colectiva com outrso 120 militantes oposicionistas, sob o lema “Salvem o Zimbabué” mais não faziam que incentivando as pessoas a dedicarem-se a actividades violentas contra o Estado.
O Zimbabué e as liberdade de Mugabe no seu melhor!!!
Quando se discute a realização da reunião UE-África e da admissão ou exclusão presencial de Mugabe, este só dá vantagens aos que não querem a sua presença.
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