(Para os defensores de uma 3ª via, a localização seria a Leste de Rio Frio, salvaguardando-se o montado; imagem ©daqui)
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Interessante o debate, entre engenheiros, no programa da RTP, “Prós e Contras” sobre a localização e custos do novo aeroporto da região de Lisboa.
Um debate entre os defensores da proposta actual, Ota na região a norte de Lisboa, e os defensores de uma terceira alternativa, em princípio na margem sul, entre a província de Setúbal e o Alentejo.
Interessante ver que há aqueles para quem a Ota é 'o', e não um, facto consumado, para se fazer de imediato e sem delongas e aqueles que sem dizerem que se deve parar já com a Ota, propõem um estudo complementar de ou sobre outras viabilidades.
Porque é que há tanta esta necessidade de se avançar para a Ota a qualquer custo?
Será que existem outros interesses obscuros que alguém faz por não deixar emergir?
Porque se mantém a negação à margem sul do Tejo dado que seria em zonas planas, ao contrário da Ota que está “ladeada” de morros, que passa perto de uma auto-estrada que, no Inverno, não poucas vezes, está envolta em nevoeiro e como um dos oradores relembrou tem a 2 (dois) minutos da embocadura da pista um complexo petroquímico (combustíveis líquidos e gaseificados) em Aveiras de Cima.
Perguntas pertinentes que ficam por clarificar.
Entretanto, alguns números – económicos – foram avançados e pouco, ou nada, clarificados porque como alguém muito bem afirmou, o novo aeroporto de Lisboa é um debate entre "os pagadores de impostos e os gastadores de impostos"!!
Lapidar.
1 comentário:
Três debates depois, um deles com o ministro a levar uma tareia e a esconder-se no não tenho conhecimento de tal estudo, não tenho conhecimentos técnicos para debater... Acho que o debate de Segunda Feira foi bastante esclarecedor.
Saudações
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