Alguém explica a Portugal as vantagens de haver uma representação diplomática dos países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) junto desta como já ocorre em Bissau, por exemplo?
Parece que Portugal não deve ter nenhum representante seu junto da ONU, ou das Instituições europeias. Será?
De acordo com uma notícia do Notícias Lusófonas, o Brasil aguarda há um ano que Portugal legalize a missão diplomática do país junto da CPLP.
Esta foi uma ideia de Lula da Silva para que haja uma melhor coordenação entre os países membros e a organização supranacional que tem como primeira meta defender os interesses da Lusofonia.
Mas como vem sendo hábito parece que Portugal se está nas tintas para a Lusofonia.
Também só assim se entende que a criação da televisão lusófona (TV CPLP) já só seja debatida em Outubro próximos.
Este adiamento foi decidido em mesa-redonda – se fosse rectangular ou quadrada haveria quem se sentisse subjugado; assim não há cabeceiras, logo não há um país-chefe… – ocorrida em Lisboa entre os representantes da UNESCO e das televisões públicas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste (e logo as televisões pública que são cá de uma democracia editorial…).
Realmente quando temos televisões nacionais que só transmitem novelas lusas ou brasileiras, a torto e a direito, ou retransmitem programas recreativos cujo conteúdo nem muitas vezes os próprios portugueses o percebem porque ande os luso-brasileiros se preocuparem em criar uma TV para a Lusofonia.
Quem quiser que sintonize a RTP(i) ou a RTP-África (esta então dá-nos maravilhosos programas africanos, logo a começar nos jogos que se realizam nos países dos imigrados – estes que vejam os lindos jogos de pontapés nas costas que se praticam em Portugal ou das estaladas que por vezes acontecem nos estádios brasileiros), ou a TVRecord ou a Globo.
Por isso é que os participantes elogiaram a troca o contributo da RTP na troca de conteúdos em Língua Portuguesa. Temos visto. Basta sintonizar a RTP-África e aguentarmos com os conteúdos da meia-hora diária do “Repórter” onde se vai ouvindo algumas notícias que à diáspora afro-lusófona digam respeito.
Apetece-me voltar a dizer uma coisa que já há tempos escrevi DEIXEM DE GOZAR COM A NOSSA CHIPALA!!!!
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