"Quando iniciei a análise que se segue fi-lo no intuito de lembrar os leitores para um facto que muitos de vós e de nós vai se esquecendo ou fazendo por se esquecer. A protecção animal e, com isso, a sobrevivência de todos nós e da Terra.
Relembrava como tantos e tantos animais estão a ser dizimados esquecendo-nos que além de criaturas de Deus são, também eles, seres vivos que, por alguma razão, estão na mesma Terra que nós e com um sentido filosófico da vida.
Uns são para nos alimentar, outros para nos vestir, outros para nos embelezar a vida, outros para nos proteger de outros que nos infernizam a vida e a saúde e outros, por fim, para alimentarem aqueles que nos alimentam ou nos protegem. Um ciclo de vida que se repete, e se tem repetido, ao longos dos milénios desde que existe fauna e flora.
E como nós temos desprezado e delapidado a fauna mundial. Anualmente mais de 15000 espécies desaparecem ou entram em colapso, leia-se, em extinção.
Daí que, por exemplo, o Programa das Nações Unidas para a defesa do Ambiente/Convenção sobre espécies migratórias tenha decretado o ano de 2007 como o ano internacional dos golfinhos e mantenha a proibição de caça livre aos cetáceos.
Pelas mesmas razões algumas espécies africanas estão extintas ou em vias de extinção por via das inúmeras guerras pelo que o continente passou no dealbar do século passado ao ponto de algumas reservas nacionais e internacionais terem ficado só com o título porque de animais… estamos conversados e houve necessidade de pedir ofertas a outras reservas para o repovoamento faunístico.
Foram os casos do Parque Nacional da Kissama, em Angola, e da Gorongosa, em Moçambique.
E ao recordar a Gorongosa e de como quase foi delapidado da sua maior riqueza, os animais, relembrei como Moçambique quase se finou devido a uma guerra civil, estúpida como todas as que são civis – é sinónimo que os irmãos não se entendem, principalmente porque não dialogam e não põem os seus interesses pessoais sob o valor primeiro: o da comunidade –, entre a Frelimo e a Renamo.
E foi por causa de Gorongosa que me recordei que hoje, Dia Mundial do Animal – a similitude é mera coincidência (sê-lo-á?) –, se comemora também o 15º aniversário do Acordo Geral de Paz, de Santo Egídio, rubricado entre a Frelimo e a Renamo. (...)" (continua a ler aqui)
Publicado n', nº71 (edição Extra sobre o 4 de Outubro) sob o título "Quando a voz do sangue é mais forte que as armas"
Relembrava como tantos e tantos animais estão a ser dizimados esquecendo-nos que além de criaturas de Deus são, também eles, seres vivos que, por alguma razão, estão na mesma Terra que nós e com um sentido filosófico da vida.
Uns são para nos alimentar, outros para nos vestir, outros para nos embelezar a vida, outros para nos proteger de outros que nos infernizam a vida e a saúde e outros, por fim, para alimentarem aqueles que nos alimentam ou nos protegem. Um ciclo de vida que se repete, e se tem repetido, ao longos dos milénios desde que existe fauna e flora.
E como nós temos desprezado e delapidado a fauna mundial. Anualmente mais de 15000 espécies desaparecem ou entram em colapso, leia-se, em extinção.
Daí que, por exemplo, o Programa das Nações Unidas para a defesa do Ambiente/Convenção sobre espécies migratórias tenha decretado o ano de 2007 como o ano internacional dos golfinhos e mantenha a proibição de caça livre aos cetáceos.
Pelas mesmas razões algumas espécies africanas estão extintas ou em vias de extinção por via das inúmeras guerras pelo que o continente passou no dealbar do século passado ao ponto de algumas reservas nacionais e internacionais terem ficado só com o título porque de animais… estamos conversados e houve necessidade de pedir ofertas a outras reservas para o repovoamento faunístico.
Foram os casos do Parque Nacional da Kissama, em Angola, e da Gorongosa, em Moçambique.
E ao recordar a Gorongosa e de como quase foi delapidado da sua maior riqueza, os animais, relembrei como Moçambique quase se finou devido a uma guerra civil, estúpida como todas as que são civis – é sinónimo que os irmãos não se entendem, principalmente porque não dialogam e não põem os seus interesses pessoais sob o valor primeiro: o da comunidade –, entre a Frelimo e a Renamo.
E foi por causa de Gorongosa que me recordei que hoje, Dia Mundial do Animal – a similitude é mera coincidência (sê-lo-á?) –, se comemora também o 15º aniversário do Acordo Geral de Paz, de Santo Egídio, rubricado entre a Frelimo e a Renamo. (...)" (continua a ler aqui)
Publicado n', nº71 (edição Extra sobre o 4 de Outubro) sob o título "Quando a voz do sangue é mais forte que as armas"
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