(mapa daqui)
Fala-se muito, e bem, embora seja sempre pouco, do Tibete e como continua subjugado pelo regime chinês, das diferentes repúblicas ocupadas ou amordaçadas pelo regime moscovita – razão pela qual a jornalista Anna Politkovskaya morreu fez há dias um ano –, do País Basco, incrustado na Espanha e na França, mas fala-se muito pouco, ou nada, de uma região, que é uma Nação, o Curdistão.
Tudo porque está disseminado por vários países: Arménia, Azerbeijão, Iraque, Irão, Síria e… Turquia.
Se no Iraque já goza de uma certa autonomia e alguma certa Paz – é a principal região petrolífera do país e onde os americanos vão buscar algum do seu petróleo – tal como no Irão, apesar de ser uma vasta região, na Arménia, Azrbeijão ou na Síria são regiões pequenas e quase submissas. Ao contrário, na Turquia é a região mais virulenta do País. Por acaso um País que é reconhecido pelos massacres já efectuados e nunca condenados em local próprio – relembremos Arménia…
Por outro lado, tal como os iranianos, os curdos embora islâmicos não são árabes nem turcos!
E à custa disso, um islamita, embora indicando que o faz por pressão militar, quer colocar a região mais em ferro e fogo do que já está, fazendo aprovar no Parlamento turco uma proposta de “invasão” do Curdistão iraquiano sob a desculpa de perseguir elementos curdos do ilegalizado – e rotulado pela União Europeia como terroristas – PKK que combate o regime turco em prole da independência e reunificação do Curdistão – outros países, na região, também tiveram, em tempos, partidos e movimentos rotulados de terroristas, mais tarde considerados de libertação ou heróicos…
A questão real é esta. Será que são mesmo os turcos que desejam combater os curdos devido aos actos de terrorismo que praticam na Turquia? Se assim fosse bastaria que os combatessem eficazmente no seu País e exigissem, na ONU, que os protectores das outras regiões curdas os colocassem sob apertada vigilância. Mas não parece ser isso o que querem.
Das duas, uma: ou querem aumentar a sua área geográfica através de um forte impacto geoestratégico que nem iranianos nem sírios aceitarão de bom grado; ou há quem esteja por detrás desta crise com vista a obter mais e melhores rendimentos através da alta do crude como já se está a verificar com registos de preços como há muito não se viam,
Ou será que são as duas situações coligadas numa só?
É que tanto num possível aumento de influência turca na região como por detrás das principais companhias petrolíferas estão os mesmos patrões, um dos quais ainda é vice-presidente de uma superpotência…
Fala-se muito, e bem, embora seja sempre pouco, do Tibete e como continua subjugado pelo regime chinês, das diferentes repúblicas ocupadas ou amordaçadas pelo regime moscovita – razão pela qual a jornalista Anna Politkovskaya morreu fez há dias um ano –, do País Basco, incrustado na Espanha e na França, mas fala-se muito pouco, ou nada, de uma região, que é uma Nação, o Curdistão.
Tudo porque está disseminado por vários países: Arménia, Azerbeijão, Iraque, Irão, Síria e… Turquia.
Se no Iraque já goza de uma certa autonomia e alguma certa Paz – é a principal região petrolífera do país e onde os americanos vão buscar algum do seu petróleo – tal como no Irão, apesar de ser uma vasta região, na Arménia, Azrbeijão ou na Síria são regiões pequenas e quase submissas. Ao contrário, na Turquia é a região mais virulenta do País. Por acaso um País que é reconhecido pelos massacres já efectuados e nunca condenados em local próprio – relembremos Arménia…
Por outro lado, tal como os iranianos, os curdos embora islâmicos não são árabes nem turcos!
E à custa disso, um islamita, embora indicando que o faz por pressão militar, quer colocar a região mais em ferro e fogo do que já está, fazendo aprovar no Parlamento turco uma proposta de “invasão” do Curdistão iraquiano sob a desculpa de perseguir elementos curdos do ilegalizado – e rotulado pela União Europeia como terroristas – PKK que combate o regime turco em prole da independência e reunificação do Curdistão – outros países, na região, também tiveram, em tempos, partidos e movimentos rotulados de terroristas, mais tarde considerados de libertação ou heróicos…
A questão real é esta. Será que são mesmo os turcos que desejam combater os curdos devido aos actos de terrorismo que praticam na Turquia? Se assim fosse bastaria que os combatessem eficazmente no seu País e exigissem, na ONU, que os protectores das outras regiões curdas os colocassem sob apertada vigilância. Mas não parece ser isso o que querem.
Das duas, uma: ou querem aumentar a sua área geográfica através de um forte impacto geoestratégico que nem iranianos nem sírios aceitarão de bom grado; ou há quem esteja por detrás desta crise com vista a obter mais e melhores rendimentos através da alta do crude como já se está a verificar com registos de preços como há muito não se viam,
Ou será que são as duas situações coligadas numa só?
É que tanto num possível aumento de influência turca na região como por detrás das principais companhias petrolíferas estão os mesmos patrões, um dos quais ainda é vice-presidente de uma superpotência…
ADENDA: este apontamento foi publicado na edição 084, de 23-Outubro-2007, d' , sob o título "A nação curdistã"
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