Querem ver satisfeitas, em 48 horas, algumas reivindicações como pagamentos de salários e subsídios de risco e a construção de um quartel só para eles.
À primeira vista seria natural esta reivindicação. Natural e legítima, até porque em outros países isso se verifica.
Agora o que não se entende porque querem que o Ministro da Defesa seja um dos interlocutores quando a polícia, um organismo civil, depende do Ministérios do Interior ainda que, eventualmente, o titular possa ser o mesmo.
Também, o que ainda se entende menos, porque pediram o pagamento de um subsídio de risco, reportado ao tempo em que estiveram em Angola, onde se formaram em 2003-2004.
Será que os “ninjas” santomenses andavam a operar em Angola juntamente com os seus colegas “ninjas” angolanos?
Se sim, é mau, muito mau, porque era prova inequívoca que autoridades estrangeiras, e em formação, estavam a fazer cumprir a lei em território angolano!
Ora quero acreditar que os “ninjas” santomenses mais não eram que formandos a aprender a arte de fazer, futuramente e em seu país, cumprir a Lei. E nesse caso o único subsídio a que teriam direito, caso estivesse previsto, seria o subsídio de formação e não o de risco.
Se tudo isto não se compreende, menos será de se entender ao “aviso” de um dos líderes da ocupação de, caso esta situação não se componha, passarem “ao plano B”. Vão pedir ajudas aos seus mentores? E com isso será que vamos ter em São Tomé e Príncipe ninjas e… ninjas?
Seria demasiado estúpido que alguém embarcasse numa aventura destas!
Sem comentários:
Enviar um comentário