Depois de ler a notícia d’ O Observador, na edição 86, de hoje (edição em PDF, cuja imagem está ao lado), citando a Liga Moçambicana de Direitos Humanos e que passo a transcrever “Sessenta moçambicanos foram executados sumariamente no ano passado em Moçambique, alguns dos quais nas principais penitenciárias, revela relatório anual da Liga Moçambicana de Direitos Humanos (LDH), que acusa o executivo de Armando Gebuza pela actual situação” já compreendo o desabafo de Guebuza no final de uma entrevista ao jornalista Orlando Castro (já ontem aqui referido).
E estes factos são também abordados na versão online d’ O País onde, citando o relatório do LDH, recorda factos ocorridos entre 2005 e 2006 onde são lembrados “o assassinato, pela própria polícia, de três agentes da Força de Intervenção Rápida, no bairro da Matola-Rio”, em 2006, por, alegadamente, estarem ligados ao sub-mundo do crime, e também o “fuzilamento de três supostos criminosos no bairro Triunfo, alegadamente por tentarem encetar uma fuga”.
Assim, a seco e sem mais paninhos quentes! E já em 2004 a LDH tinha denunciado alguns destes atropelos.
Algo vai mal na CPLP que não vemos denunciar estas situações. Tal como, infelizmente, não vemos muitas outras também.
Por certo que não era esta a CPLP que o recentemente falecido - e quase passou despercebido a quem o não devia passar - e grande impulsionador da Comunidade, embaixador José Aparecido de Oliveira, sonhou.
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