Mas como os EUA estavam a ser positivamente invadidos pela droga e porque o Mundo queria ver o “canal” limpo, a Administração norte-americana decidiu acabar com o reinado de Noriega e invadiu o Panamá. Como principais motivos invocados para a invasão, os EUA acusaram Noriega de ajudar traficantes de drogas colombianos a enviar toneladas de cocaína para o país do Tio Sam, ter praticado uma fraude eleitoral e de persistir na violação dos Direitos Humanos.
E se Noriega tinha todo o apoio dos EUA; era um dos principais, senão mesmo o principal, suporte da política norte-americana na América Latina.
Mas não se salvou de ser deposto, nem do Panamá sofrer numa invasão que causou algumas largas centenas de vítimas entre os panamianos, e de ser detido e julgado nos EUA onde ainda continua encarcerado e a aguardar eventual extradição para o Panamá e, ou, para França que querem julgá-lo por crimes contra a Humanidade, o primeiro, e lavagem de dinheiro, a segunda.
Ou seja, enquanto foi útil serviu; quando se tornou um obstáculo às relações norte-americanas com os vizinhos os EUA não tiveram qualquer problema em invadir, depô-lo e encarcerá-lo.
E esta entrada histórica mais não é como um aviso do que poderá acontecer na Guiné-Bissau onde persistem actos poucos consentâneos com a condição de Estado livre e democrático, onde persiste acusações de lavagens de dinheiro, de corrupção, de violações dos mais elementares Direitos Humanos e, “last, but not least” do país ser uma plataforma do narcotráfico entre América Latina e a Europa e África. Tal facto tem sido sistematicamente desmentido pelas autoridades Bissau-guineenses.(...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Artigo publicado na Manchete do
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