Parece que entrámos no período de "cada tiro bocal, cada asneira".
Há dias um laureado Nobel terá afirmado que os brancos são mais inteligentes que os negros; só não sei se se referia a coelhos ou a ratos, também não me preocupei em ler mais que na diagonal já que era o único sentido de leitura.
Agora o presidente do banco chinês Eximbank, o senhor Li Ruogum, parece ter-se lembrado de se pôr em bicos de pés – não sei se ele é baixote – durante o congresso de sua excelsa organização partidária que dá pelo nome de Partido comunista Chinês.
O dito senhor terá afirmado que África precisaria mais de estradas e rádios que de Liberdade e Direitos Humanos que o Ocidente tenta incutir.
Bravo. Se o senhor Li o disse como o terá dito além de definir o criticismo do Ocidente como "gratuito e totalmente falsificado" de certeza que terá no final do Congresso um posto elevado na “nomenklatura” do aparelho.
Quem critica os Direitos Humanos e as Liberdades na China é sempre benquisto.
Mas diga-se, também, que o senhor Li fez uma observação pertinente: "… se as pessoas não poderem sequer ver televisão ou ouvir rádio, como lhes será possível desfrutar dos direitos humanos e da liberdade?". Tem toda a razão senhor Li.
Mas para isso há que saber distribuir correctamente e pelas pessoas certas os elevados empréstimos que faz ao abrigo dos acordos bilaterais entre a China e os receptores. Se isso acontecer os africanos poderão até deixar de ter rádios e televisões e desfrutar ainda mais da Internet. Só que a Internet também é um perigo para o incremento exponencial de Liberdades e de Direitos Humanos…
Mas sendo que os chineses são reconhecidos pela sua paciência e boa memória, não acredito que se o PCC e os seus dirigentes se tenham esquecido dos Jogos Olímpicos de Moscovo e do que aconteceu.
E tudo por causa de Liberdades e Direito Humanos tão criticados por uma tal altíssima e douta personalidade.
1 comentário:
Como escrevianteontem,no Alto Hama, acredito que a parte “inteligente” dos EUA (os brancos, segundo Watson) mereça este tipo de cientista, mas a outra parte e o mundo em geral passavam bem sem ele.
Kandandu
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