O senhor Ministro, na altura que proferiu estas declarações foi mais longe. Em Angola, ao contrário de outros países com que a Europa não tanto se preocupa, e citou, claramente, os Estados Unidos e o presídio de má memória Guantánamo, não existe tortura. Logo, não há violações dos Direitos Humanos.
Se não há violações aos Direitos Humanos no País então como o senhor Ministro justifica:
– O julgamento, no Tribunal provincial do Menongue da antiga secretária provincial da UNITA no Cuando-Cubango, Regina Chipóia, pronunciada por difamação e calúnia pelo então delegado provincial da Justiça na província do Cuando-Cubango – por acaso até governado por um representante da UNITA –, só porque, em Agosto de 2006, aquela antiga dirigente da UNITA se deslocou à comuna de Savati, no município de Cuangar, onde alegadamente constatou irregularidades na atribuição dos bilhetes de identidade, nomeadamente quanto às eventuais vantagens que os militantes e simpatizantes do partido no poder, MPLA, estavam a ter ao contrário dos da UNITA que viam os seus pedidos "preteridos.
– As contínuas denúncias e outros constantes relatos sobre a detenção de cidadãos de Cabinda sem culpa formada, sem acesso a juristas que os defendam e, eventualmente, submetidos a actos de violência física. Entre os denunciantes mais credíveis está Eusébio Rangel, assessor do bastonário e porta-voz da Ordem dos Advogados de Angola. (...)" (continue a ler aqui ou aqui).
Publicado em "Manchete" do , sob o título "Angola não viola direitos humanos? - Parem de gozar com os angolanos"
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