"Ontem, e após alerta de um Amigo, televi, no passado sábado à noite, a entrevista do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, a Nuno Rogeiro e Martim Cabral no programa “Sociedade das Nações, da SIC-Notícias.
Televi e fiquei, desculpe-me senhor Samakuva, se por um lado satisfeito e orgulhoso, por outro bastante preocupado.
Fiquei satisfeito porque vi que para Angola se perspectiva um futuro e brilhante Ministro das Relações Exteriores para defesa dos nossos elevados interesses internacionais.
Preocupado porque aquele que poderia – e devia – ser o próximo líder nacional, já que é o líder da UNITA e putativo candidato natural do partido às presidenciais, mostrou pouco à vontade e acutilante perante as câmaras e os entrevistadores que, diga-se, por mais de uma vez, deram-lhe essa possibilidade mesmo sabendo que, naturalmente, a emissão poderia cair em Luanda por causa de uma “inoportuna” – como muitas que acontecem com a SIC ou a RTP-África – quebra de energia eléctrica.
De facto, o presidente da UNITA, Samakuva, mostrou um forte tacto nas respostas mas pouca acutilância para colocar o seu rival político fora do actual pedestal aliado ao facto de, não poucas vezes, parecer esquecer-se que a UNITA não é – repito NÃO É – oposição mas parceiro a tempo integral do partido mais forte da Coligação – o GURN –, o MPLA. (..)" (continuar a ler aqui)
Televi e fiquei, desculpe-me senhor Samakuva, se por um lado satisfeito e orgulhoso, por outro bastante preocupado.
Fiquei satisfeito porque vi que para Angola se perspectiva um futuro e brilhante Ministro das Relações Exteriores para defesa dos nossos elevados interesses internacionais.
Preocupado porque aquele que poderia – e devia – ser o próximo líder nacional, já que é o líder da UNITA e putativo candidato natural do partido às presidenciais, mostrou pouco à vontade e acutilante perante as câmaras e os entrevistadores que, diga-se, por mais de uma vez, deram-lhe essa possibilidade mesmo sabendo que, naturalmente, a emissão poderia cair em Luanda por causa de uma “inoportuna” – como muitas que acontecem com a SIC ou a RTP-África – quebra de energia eléctrica.
De facto, o presidente da UNITA, Samakuva, mostrou um forte tacto nas respostas mas pouca acutilância para colocar o seu rival político fora do actual pedestal aliado ao facto de, não poucas vezes, parecer esquecer-se que a UNITA não é – repito NÃO É – oposição mas parceiro a tempo integral do partido mais forte da Coligação – o GURN –, o MPLA. (..)" (continuar a ler aqui)
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