Era para ter entrado em vigor em 1 de Janeiro de 1994 mas, até a essa altura só tinha ratificado 3 países: Brasil, Cabo Verde e… Portugal (exacto o país que agora mais problemas está a dar quanto à sua nova ratificação).
Não se entende qual o motivo que alguns intelectuais lusos – leia-se de Portugal, não vá haver confusão com a fonia – estão contra um Acordo que, ao contrário do que querem fazer crer não é tão exigente quanto ao português não-brasileiro como o é para o português do Brasil. Primeiro aceitaram-no, e agora com a modificação de Julho de 2004 andam a mordê-lo e sem razões aparentes?
E não se entende estes gritinhos de virgens atacadas quando foi Portugal, em 1911 e sem o acordo prévio ou sustentado do Brasil, decidiu alterar muitas das suas formas evoluindo semanticamente quanto à sua forma e escrita.
Relembremos como o português “arcaico” escreveu durante séculos “pharmácia”, “philosofia” – ou seja, alterou a fonética “efe” de “ph” para “F” – ou quando depois de 1973 deixou cair os acentos graves nos advérbios de modo terminados em “mente” como “sòmente” ou “filosòficamente”, etc.
E alguém, ou algum purista linguístico português criticou estas alterações. Não vejo onde ou como. E há quem ainda hoje escreva os advérbios de modo acentuados e alguns correctores deixam passar. (...)" (pode continuar a ler aqui e, mais tarde, aqui).
Publicado hoje na rubrica "Lusofonia" do ,
1 comentário:
Choca-me q os promovedores do acordo entendam tão pouco sobre a real utilidade das letras nas palavras, e descuidem tão soberbamente de todos os problemas causados pelas reformas ortográficas anteriores e dos q esta reforma proposta causará. Como se não bastasse q os falantes de português SEMPRE pensem mais na forma do q no conteúdo da língua, o acordo cria um terreno de areia movediça, infantiliza adultos, atrasa a complexificação das culturas lusitanas e instantaneamente gera 200 milhões de semi-analfabetos. Vejam o ataque do Dr Plausível.
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