21 maio 2008

E passaram 4 anos; viva o 5º

Há 4 anos, depois de uma pequena experiência num blogue amigo "Ditadura do Consenso", começava, com um portal e logótipo próprios, esta minha caminhada na blogosfera.
Desde o início que afirmei a minha angolanidade e a vontade de ajudar, segundo as minhas ópticas, o desenvolvimento social e político do meu País.
Houve quem achasse que xingar e tentar insultar seria a forma mais fácil e rápida para me demover deste o caminho e fechar o Blogue.
Muitos me viam não como um Angolano mas como um Tuga perigoso e intrometido que se metia em terrenos que não eram meus. Como est(ão)avam enganados!
Neste dois últimos anos, e por duas vezes, senti que o Blogger parecia estar contra mim e me “prendia” o sistema.
Por duas vezes estive tentado a criar um novo blogue e, desta vez, sem me preocupar em ter paninhos quentes com a imbecilidade, a incúria, a impudência, ou o roubo descarado; ou seja, sem me preocupar com a vilania.
Felizmente que nas duas vezes – e quero acreditar que sim apesar de escritos em sentido contrário – devem ter acontecido acidentes de percurso dentro do sistema e do browser que suporta o Blogger.
Em qualquer dos casos, acreditem que não penso alterar a minha linha de pensamento só para agradar a uns certos “amigos” que me vão escrevendo sob anonimato.
Até porque, como já disse e escrevi várias vezes, não insulta quem quer mas quem pode! E se há alguém aqui que pode dizer “Vão à Tuge!”* sou eu!
E, assim, entro no 5º ano de existência epistemológica para azia de uns, felicidade de outros e, espero, compreensão analítica de muitos!
Aos que me honram com a leitura diária, felizmente já são mais de 150 visitas diárias, em média – nestes dois últimos dias e por razões que desconheço, ultrapassaram as 300 visitas –, aqueles que me têm incentivado a não esmorecer nunca, ao Rildo Ferreira pelos dois belíssimo logótipos que me ofereceu, um dos quais está a seguir ao original e o outro é o que actualmente aparece em relevo, aos meus companheiros de lides e de escritas noutros mêtiês, o meu muito obrigado.

* O angolê sabe o que é; os outros lusófonos utilizam uma palavra semelhante de ascendência francesa...

4 comentários:

Unknown disse...

É assim mesmo.Mostrar quem manda.Mostrar que estar fora de Angola, é bem diferente do que estar dentro dela.Fora dela a visão é mais ampla.Dentro dela, a visão fica limitada à pala dos matumbos que pensam que podem controlar as linhas de pensamentos contrárias às deles.

Continue.Porque já deu para perceber, que você não é pessoa para deixar as "obras inacabadas" que os "tais" gostariam que assim fosse.

Estou consigo.E voltarei sempre para o bem e para o mal

Felicidades

Kandandos

Anónimo disse...

Meu irmão Eugénio! Mais anos incontáveis te esperam!
Olha...

O meu professor, professou-me cabisbaixo
«A casa está a desabar não suporta as enxurradas sazonais
Depreciadas na nossa desumana incúria»
Mais um mês, outra vez?
«A corrupção fortalece o crescimento económico
A fome, o desenvolvimento
Tamanha hecatombe de juristas, advogados são formados
Doutorados, mais desempregados, mais esfomeados»

Gil Gonçalves
http://patriciaguinevere.blogspot.com

Orlando Castro disse...

Força companheiro... Eugénio (pensvas que ia dizer Vasco?). Porque o Alto Hama também te deve a ti o ter nascido, espero que continues com ela direita (ela, a coluna vertebral) e com a dita dura (dita refere-se à verticalidade).

Kandandu do

Orlando Castro

Anónimo disse...

E eu sou a vergonha da 'taberna' e só cheguei agora para te dar os PARABÉNS!!
Sem o 'Pululu', África ser-me-ia um continente muito mais longe, OBRIGADA por este 'blog', Eugénio!!
Um beijo de parabéns,
IO