31 maio 2008

Artoliterama

Quando se é jornalista 24 horas no dia e 7 dias na semana e ainda se consegue ter um tempozinho para dedicar a cultura das duas, três.

Ou se é doido, e parece que ele se assume alegremente como tal;
ou o relógio está deliciosamente parado no tempo e na saudade da terra onde o sol castiga mais;
ou então,... estamos perante um Homem que só conhece uma arte: o saboroso poder da escrita!

E para o provar, Orlando Castro oferece-nos, enfim e até que enfim, o prazer de nos deleitarmos com alguns dos seus poemas que, a maioria, sei-o, já foram editados - se alguém souber por onde anda o livro de poemas dele (Algemas da Minha Traição), avise que eu vou lá comprar - num blogue cultural que, como ele afirma foi beber aos idos tempos do liceu do Huambo onde foi criado o "Artoliterama – Grupo Juvenil de Artes e Letras do Huambo", por uns “jovens dos idos de 1975, que são hoje uns kotas rezingões espalhados pelos desertos da saudade e que sobrevivem à custa dos oásis da memória”.

Uma memória que, segundo ele, “hoje, com versos e prosas, regressa às origens” sob o mesmo título de Artoliterama.

1 comentário:

Orlando Castro disse...

Alegremente doido (é a melhor forma de sobreviver) e apaixonado pela nossa Terra.

Kandandu

Artoliterama