"A Diáspora angolana, ou uma parte dela, verberou, e bem, as palavras escritas(??) pelo Director do Jornal de Angola, José Ribeiro, em editorial um pouco confuso que só ele, realmente deve ter entendido, no pressuposto, que foi ele mesmo que o escreveu – quero acreditar que sim –, bem assim de outras insertas em artigo do Jornal de Angola cuja responsabilidade da autoria não é muito clara.
Relembra-se que os escritos anunciavam que era altura de dizer basta aos que denegrecem a imagem de Angola, que, caso a imprensa portuguesa não se calasse seriam denunciados as quadrilhas e quadrilheiros que tinham estado ao lado de Savimbi – acredite(m) que se alguns estavam por interesse, muitos outros havia que estavam ao lado do Mais Velho por respeito e por acreditarem que Angola ainda era (é) possível – ou porque estavam fartos que a família Soares (acusaram o Mário, mas o filho João já disse que foi ele que o disse e não o pai) continuasse a afirmar que o regime de Angola – tal como o disse Bob Geldof – era uma cleptocracia, etc.
Tal como já escrevi em devido tempo e já o afirmei, também, ao Inter Press Service (IPS), não insulta quem quer mas quem pode.
E pelos vistos, tendo em consideração as reacções de um certo sector de Luanda, as palavras ditas –e ditas no estrito direito de liberdade de imprensa que parece ser desconhecida por quem o não devia – soaram como insultos. Ou seja, atingiram certeiramente algumas cabeças. Só quem é cleptómano é que não aceita a acusação e sente-se ofendido como uma qualquer falsa pudica virgem.
Voltando à Diáspora, esta verberou as tais palavras e exigem ao Ministro de Informação de Angola, Manuel Rabelais, para que “em nome da honra e da estabilidade/reconciliação nacional, dê 72 horas ao Senhor José Ribeiro para fazer o favor de avançar com o pedido de demissão das funções de Director do Jornal de Angola” e caso este não o fizesse incitam o Ministro a fazê-lo.
É legítima, e talvez oportuna, esta tomada de posição; melhor dizendo, seria oportuna – porque legítima continua a ser sempre – esta tomada de posição, se a pessoa em questão não fosse próximo do Ministro e não tivesse o apoio incondicional do partido de que é militante e da Cidade Alta. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Relembra-se que os escritos anunciavam que era altura de dizer basta aos que denegrecem a imagem de Angola, que, caso a imprensa portuguesa não se calasse seriam denunciados as quadrilhas e quadrilheiros que tinham estado ao lado de Savimbi – acredite(m) que se alguns estavam por interesse, muitos outros havia que estavam ao lado do Mais Velho por respeito e por acreditarem que Angola ainda era (é) possível – ou porque estavam fartos que a família Soares (acusaram o Mário, mas o filho João já disse que foi ele que o disse e não o pai) continuasse a afirmar que o regime de Angola – tal como o disse Bob Geldof – era uma cleptocracia, etc.
Tal como já escrevi em devido tempo e já o afirmei, também, ao Inter Press Service (IPS), não insulta quem quer mas quem pode.
E pelos vistos, tendo em consideração as reacções de um certo sector de Luanda, as palavras ditas –e ditas no estrito direito de liberdade de imprensa que parece ser desconhecida por quem o não devia – soaram como insultos. Ou seja, atingiram certeiramente algumas cabeças. Só quem é cleptómano é que não aceita a acusação e sente-se ofendido como uma qualquer falsa pudica virgem.
Voltando à Diáspora, esta verberou as tais palavras e exigem ao Ministro de Informação de Angola, Manuel Rabelais, para que “em nome da honra e da estabilidade/reconciliação nacional, dê 72 horas ao Senhor José Ribeiro para fazer o favor de avançar com o pedido de demissão das funções de Director do Jornal de Angola” e caso este não o fizesse incitam o Ministro a fazê-lo.
É legítima, e talvez oportuna, esta tomada de posição; melhor dizendo, seria oportuna – porque legítima continua a ser sempre – esta tomada de posição, se a pessoa em questão não fosse próximo do Ministro e não tivesse o apoio incondicional do partido de que é militante e da Cidade Alta. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado no /Colunistas, sob o título "Os disparates da subserviência em Angola"
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