Numa viagem pela Net, o meu dedo acertou em cheio nesta mensagem: LEILÃO DE CRIANÇAS. QUEM DÁ MAIS? que tem como fonte um artigo do “El Tiempo”, da Colômbia, com o sugestivo título de “Tribunal holandés dejó que familia que compró niña por Internet se quede con ella”.
Segundo o articulista um bebé terá sido “oferecido” pela sua mãe biológica a um casal belga que a contratou como “barriga de aluguer”, por 8.000 euros, e depois vendeu-o – correcto! Vendeu-o! – a um casal holandês por 15.000 euros!!!
Se aqui já começava a entrar tráfico humano na forma mais abjecta, mais estranho se torna o acórdão do Tribunal Holandês que decidiu permitir que a pequena “transaccionada” ficasse em poder dos pais “compradores” que o Tribunal chama de “adoptivos” porque, segundo aquele Tribunal “Donna es una pequeña [de 3 anos] que necesita protección para crecer de forma adecuada. Para Donna, la relación más importante de su vida es con quienes la han criado, sus padres adoptivos. Nunca ha conocido a otros padres”!!
Note-se que os belgas, quando souberam desta transacção comercial – chamemos os touros pelos nomes – interpuseram uma acção judicial num Tribunal do seu País tendo ganho a peleja. Todavia, uma Instância Superior anulou a decisão por considerar que o assunto era da competência dos tribunais holandeses.
Ou seja, os Tribunais europeus – qual será a posição do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos? – pelos vistos consideram-se competentes para dirimir um assunto colombiano e, mais grave ainda, uma transacção de “carne branca”!
Sem comentários…
Segundo o articulista um bebé terá sido “oferecido” pela sua mãe biológica a um casal belga que a contratou como “barriga de aluguer”, por 8.000 euros, e depois vendeu-o – correcto! Vendeu-o! – a um casal holandês por 15.000 euros!!!
Se aqui já começava a entrar tráfico humano na forma mais abjecta, mais estranho se torna o acórdão do Tribunal Holandês que decidiu permitir que a pequena “transaccionada” ficasse em poder dos pais “compradores” que o Tribunal chama de “adoptivos” porque, segundo aquele Tribunal “Donna es una pequeña [de 3 anos] que necesita protección para crecer de forma adecuada. Para Donna, la relación más importante de su vida es con quienes la han criado, sus padres adoptivos. Nunca ha conocido a otros padres”!!
Note-se que os belgas, quando souberam desta transacção comercial – chamemos os touros pelos nomes – interpuseram uma acção judicial num Tribunal do seu País tendo ganho a peleja. Todavia, uma Instância Superior anulou a decisão por considerar que o assunto era da competência dos tribunais holandeses.
Ou seja, os Tribunais europeus – qual será a posição do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos? – pelos vistos consideram-se competentes para dirimir um assunto colombiano e, mais grave ainda, uma transacção de “carne branca”!
Sem comentários…
3 comentários:
Pedindo desculpa de usar este texto para falar de outro tema, estranho na aqui ler sobre os últimas fatos políticos em Angola.
Rosembergue Fonseca
O terceiro apontamento a seguir a este é sobre os últimos factos de Angola.
Sobre editoriais assinados por pessoas cuja a (sobre)vivência depende do que diz o sipaio-mor, não faço comentários, nem os merecem.
Cumprimentos
Eugénio Almeida
Finalmente encontrei o texto que procurava. É lamentável, que em pleno secúlo XXI ainda precisemos discutir assuntos dessa natureza. É muito triste e lamentável. Posso resumir tudo isso numa só frase:"a alienação tomou conta do ser humano".
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