No artigo, de Queiroz escalpeliza não só as palavras de Geldof e os inúmeros e diferentes interesses económicos lusitanos em Angola, como me concede a honra de colocar uma passagem com uma análise que me foi, ao tempo, solicitada sobre as palavras do activista-cantor irlandês.
Aqui ficam a versão inglesa, com o título “ANGOLA: Irish Rock Star Geldof Riles Tempers” dado que a versão original, espanhola, com o título “PORTUGAL-ANGOLA : Geldof metió la cola”, ainda não está totalmente disponível, salvo para os leitores pagantes. Há já também versões resumidas em alemão e holandês (e também, caso tenham acesso, sueco e finlandês, bem assim versões integral e de acesso livre em swahili e em francês):
“Eugenio Costa Almeida, a political scientist and columnist from Angola, told IPS that "personally, I don't recognise Mr. Geldof as a moral authority after he supported, like (Irish rocker) Bono, the leader of U2, the 2005 plan of (now British Prime Minister Gordon) Brown, who was finance minister at the time, which served as the basis for the European programme presented at the (December 2007) European Union-African Union summit."
Brown’s programme "was questioned by the most lucid and prominent African leaders, and now it has also been thrown into doubt by Mr. Geldof," whose activities and stances have been marked by "a certain level of hypocrisy, which should not be overlooked," said Costa Almeida.
Although the analyst is himself a staunch critic of the Angolan government, he pointed out that Geldof failed to mention individuals or parties, and merely made the sweeping assertion that Angola is "run by criminals," which means "he included everyone: ministers, governors, local chiefs -- in other words, the entire country." ”
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