O que realmente querem os santomenses, ao aprovarem a moção de censura ao Governo e provocarem eventual derrube 3 meses após a sua posse?
Até parece que não gostam de elogios...
Querem que algum chefe militar – e no Governo está um que já deu bastas provas de que gosta de se mostrar… – ou outra entidade, aproveitando a não presença do presidente – Fradique de Menezes está em visita oficial a Taiwan e ao Japão – provoque um Golpe de Estado?
E com isso, querem a intervenção armada – ou pressionante – de algum dos Estados que mais giram – leia-se, mais querem dominar – em torno de São Tomé e Príncipe?
Para bom entendedor meio-termo é suficiente para saber de onde virão as pressões quer a Norte, quer a Sul!
E desta vez não me parece que algum eventual putsch fique só pela ameaça.
E nessa altura não pensem os deputados e dirigentes santomenses que irão ser Governo a breve trecho ou que haverá eleições que os salvaguardem.
Acreditem que quando o poder chama não há Cartas da União Africana que valham aos povos. Já viram o Darfur, a Somália, o Chade ou o Zimbabué? Como estão?
Parece que há quem queira tornar as ilhas maravilhosas em dois rincões turísticos mas sob a protecção de terceiros…
Da fama já não se livram; e, por este andar, poderão ser mesmo a 19ª província… (até porque já ensinaram terceiros como actuar...)
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