29 maio 2008

Tribunal Britânico “condena à morte” doente com Sida

(pode ser cega mas não deve ser imoral...; imagem Net)
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Sem que com isto queira dizer que houve da parte de um Tribunal Europeu um claro golpe xenófobo não posso deixar de reconhecer que a Fortaleza Europeia está cada vez mais inexpugnável.
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Já não bastava, segundo os princípios que norteiam a liberdade dos estados em defenderem as suas fronteiras, em não deixar entrar os migrantes ilegais, ditos clandestinos, e, em alguns casos, conforme denunciado pela Amnistia Internacional, reprimem os ilegais de forma sistemática havendo ainda quem acuse alguns países europeus da prática de assassínios em pleno alto-mar afirmando depois que os recolheram já cadáveres;
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Já não bastava os 27 Euro-comunitários terem chegado a um acordo sobre a forma como deverão proceder ao retorno dos ilegais tendo em vista a harmonização da regulação das diferentes políticas de imigração dos Estados-membros de forma a conceder-lhes mais poder para poderem repatriar imigrantes em situação ilegal;
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Já não bastava aos Euro-comunitários de, até à expulsão dos ilegais ou irregulares, poder mantê-los em cativeiro sté 18 meses – sejam adultos ou crianças – e impedi-los de entrar na Europa durante os 5 anos subsequente e lhes terem retirado o direito a serem assistidos com apoio jurídico gratuito;
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Agora o Tribunal autorizou o Reino Unido a expulsar uma imigrante em situação irregular e com Sida, acabando por a condenar a uma morte atroz dado que não se sabe se o País de origem a aceitará de volta e em que circunstâncias!
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Se recordarmos da acusação da ONG da Papua-Nova Guiné, "Vivir con el VIH" que os doentes com Sida são enterrados vivos e pelos próprios familiares, devido aos receios da doença...

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