Recentemente
ocorreu, em Luanda, uma Conferência sobre a Paz e Segurança na Região do Golfo
da Guiné (entre 27 e 29 de Novembro) tendo produzido a “Declaração de Luanda”.
Na
mesma foram reafirmados os princípios e objectivos que norteiam, desde a
fundação em 3 de Julho de 2001, em Libreville, Gabão, o Tratado da Comissão do
Golfo da Guiné (CGG), assinado, na altura, pelas repúblicas de Angola,
Camarões, Congo (Brazza), Congo Democrático, Gabão, Guiné-Equatorial, Nigéria e
São Tomé e Príncipe.
Tal
como na sua génese, a recente Conferência, voltou a afirmar a necessidade de
salvaguardar a paz e segurança na região, em particular a rápida resolução de
alguns conflitos armados entre e intra Estados, com especial destaque para o
que persiste no delta do Níger e os roubos de hidrocarbonetos, bem como
reforçar os combates ao tráfico de droga que usa o Golfo como rota, e à
pirataria naval.
E
são precisamente estes dois tráficos os que mais condicionam e prejudicam a
economia na região.
Esta
terça-feira terá quando escrevi este artigo ainda estava previsto) uma
Conferência em Abidjan, Côte d’Ivoire, entre Chefes de Estado e de Governo da
África Ocidental para implementar as Resoluções 2018 (2011) e 2039 (2012), do
Conselho de Segurança da ONU, sobre a segurança marítima no Golfo da Guiné.
Na
mesma reunião estiveram presentes, como naturais convidados, a Organização
Marítima da África Ocidental e Central (OMAOC), de que fazem parte 25 países da
orla marítima africana, para apresentarem as suas conclusões relativas à 12ª
Conferência realizada entre 27 e 31 de Outubro, passado, em Angola, a Comunidade
Económica dos Estados Central Africano (CEEAC) e a Comunidade Económica dos
Estados da áfrica Ocidental (CEDEAO)
Estas
duas comunidades têm procurado demonstrar que estão verdadeiramente empenhadas
na organização de estudos e reuniões para a cooperação prática, incluindo o
desenvolvimento de um Memorando de Entendimento; procuram, igualmente,
desenvolveram uma estratégia comum sobre a segurança marítima para combater a
ameaça de atividades ilícitas no mar. (...)" (pode continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado hoje no semanário Novo Jornal, edição 257, página 23/Opinião (podem ver atmbém aqui: http://docs.com/PQKG)