No Dia Mundial da Saúde, um interessante texto de Josefa Lamberga (VOA) e citado pelo Angonotícias sob o tão sugestivo quanto preocupante título de “Gravidez em África é um suicídio”
“A felicidade do fenómeno divino da reprodução, a gravidez, é em África e em Angola, em particular, comparável a um acto de suicídio de tão frágil que são as estruturas e políticas sanitárias que provocam um elevado número de mortes materno-infantil, disse o director geral adjunto da OMS, Anarfi Asamoa Baah.
Em Angola, morreram de parto ou de complicações de gravidez no ano transacto mil e quinhentas mulheres em cem mil partos e 195 crianças por cada mil nados-vivos, tendo a África registado 260 mil mortes maternas e entre quinhentos a mil óbitos por cada cem mil nascidos-vivos, esta a triste estatística africana exibida nas comemorações do dia mundial da saúde.(…)”
A esta preocupante situação junta-se a Malária, as febres hemorrágicas (Ébola, Marburg), a Cólera, o Sida e, principalmente, a subnutrição endémica na maioria dos países africanos.
Começa a ser altura de, e de uma vez, os países ricos oferecerem uma parte do seu PIB para a luta contra a principal guerra que o Mundo trava.
Não! Não é o terrorismo.
É a guerra contra as doenças endémicas e aquelas que já parecendo estar erradicadas encetam um inquietante regresso e em força, como, por exemplo, a lepra e a tuberculose.
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