07 abril 2005

África, os militares e a política

"Um dos principais problemas de África é a estabilidade política, económica e social.
Para isso, muito contribui uma deficiente classe política, um insípido sector económico baseado numa economia de subsistência e paralela e um perverso costume extra-africano de cindir África em duas correntes político-sociais. Devido, em grande parte ao modelo de implantação talassocrático do colonizador europeu, mais do português que do anglófono ou francófono (este de talassocrático pouco tinha dado que, tal como os espanhóis defendia – e defende – um modelo político epirocrático), e que se consubstanciou na África do contacto e da mudança cultural, em regra identificada com o urbanismo litorâneo, onde a pedagogia e a massificação social superam as condicionantes da transição, temos a corrente que se costume designar das Cidades.
A outra, a campesina ou costumeira, a do Campo, onde o contacto de culturas foi escasso ou, mesmo inexistente, sede de um estatuto e de um privilégio costumeiro, representado pelos chefes tradicionais, cujo o poder é suportado na complexa tese da legitimidade de origem (muito ligado, também, à sucessão matrilinear) e que, em regra, se opõem aos adeptos da mudança."...

Isto é parte de um artigo meu que saiu, hoje, no semanário regional ; o resto pode ser lido aqui

3 comentários:

Anónimo disse...

Excelente artigo! _ obrigada, IO.

Anónimo disse...

com esse artigos eu posso pesquisart i fazer meu trabalhos de escolaa vlw por ter aberto as portas...
blz fui
by/Mariana

Kathleen Detone disse...

ameei esse aartigo meeu trabalho ficoou bem melhoor