De acordo com certos sectores da imprensa Suiça, nomeadamente, o jornal “Le Temps” o Governo angolano terá solicitado ao Banque de Patrimoines Privés Genève (BPG) que gerisse e investisse cerca de 100 milhões de dólares .
De acordo com aquele órgão, o banco suíço terá comprado, ou investido, num palácio em Genebra, num Hotel reconhecido por ser poiso de grandes VIP’s que demandam aquelas paragens e numa farmacêutica norte-americana falida.
Ou seja, delapidação pura de fundos públicos angolanos em paragens que, à partida, nada têm de comum com Angola.
Quer dizer. Nada, excepto no facto de Angola parecer ter recuperado posse de uns determinados fundos que estavam depositados em bancos suíços e que foram desbloqueados pela Procuradoria daquele país, mesmo contra a vontade da Comissão Bancária Suiça, e também pelo facto de ser na Suiça que, periodicamente, se reúne a nata da economia Mundial, em Davos, mais concretamente.
Ora, Angola deve mostrar que é um país desenvolvido e com capacidade de mostrar esse desenvolvimento num país com poucos recursos. Não é?
E esta notícia não teria qualquer relevância se a Embaixada angolana em Berna não tivesse vindo tão prontamente a terreiro considerar “ridículas” as notícias e a Angop não fizesse uso dessa “ridicularia” de imediato.
Também quando um membro do executivo angolano, perante jornalistas do Jornal de Angola avisa que quem quiser escrever contra o principal partido do Governo deve ir para jornais privados, mal seria se o principal órgão informativo angolano não fizesse eco das denúncias “ridículas” por que passa o Estado angolano na segunda sede do Sistema internacional, ou seja, na Suiça.
Sejamos honestos e concedamos o direito de dúvida.
Será que Angola pôs mesmo dinheiro do erário público nas mãos de um banco que está sob investigação internacional como pertencendo a uma rede de “máquinas de lavar”.
A acusação a ser verdadeira, mais do que grave é uma perfeita e completa limpeza de fundos que seriam muito mais úteis no estancar da terrível epidemia por que passa a martirizada província do Uíge.
Agora num palácio – provavelmente a futura casa de féria de Inverno -, num Hotal e numa farmacêutica falida.
Hum!!! Aqui há gato de certeza.
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