© Aly Silva/Notícias Lusófonas…..
A Guiné-Bissau continua a viver momentos pouco claros, principalmente quando estamos a cerca de 2 meses das eleições presidenciais.
Sabendo que o actual presidente não parece ter vontade em avançar para uma nova e “legítima” prova presidencial e sabendo que é quase norma, em democracia, o primeiro-ministro apresentar a sua demissão ao novo dono da cadeira presidencial não parece ser compreensível a remodelação ocorrida neste fim-de-semana.
Particularmente quando os ministérios mexidos foram dois dos mais sensíveis da governação guineense e o único afastado é considerado como próximo do ex-presidente “Nino” Vieira; ou talvez por isso mesmo.
Mas quando, como se consta nos meios guineenses “Nino” teve o apoio de uma certa franja das Forças Armadas, mesmo que pertinente, pode ser preocupante este afastamento.
Quem esperou até agora para fazer esta remodelação, já exigida desde a intentona de desde Outubro de 2004, poderia ter esperado mais dois meses; nomeadamente quando duas das personalidades que agora ocupam as sensíveis cadeiras das Finanças e Economia, reconhecidas quer internacionalmente, quer pela oposição, como muito capazes, por sinal já lá estavam.
Realce-se, todavia, a entrada de novas senhoras para o governo Gomes Júnior, elevando este número para sete (cinco ministras e duas secretárias de Estado).
A nova composição do governo de Costa Gomes Júnior, tal como a dança das cadeiras, pode lida, na íntegra, no Notícias Lusófonas.
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