A União Europeia denunciou "uma série de falhas graves" nas as eleições legislativas, realizadas no passado dia 31 de Março no Zimbabwe.
De acordo com fontes oficiais sedeadas em Luxemburgo “a análise do processo e a aplicação das normas internacionais não permitem concluir que as eleições foram livres e democráticas", pelo que continuam a ser "exigências fundamentais" o restabelecimento da democracia e do Estado de direito, bem como o respeito pelos direitos humanos, salientou em comunicado a organização.
Entretanto o sul-africano Independent Online afirma que alguns membros do Movement for Democratic Change (MDC) foram presos num protesto contra as fraudes verificadas nas eleições gerais que, com os 30 “eleitores” nomeados por Mugabe dará ao ZANU-PF obter os 2/3 de assentos que lhe permitirão alterar a Constituição e perpectuar Mugabe e seus companheiros de route ad-eternum.
Entre os detidos está o deputado Nelson Chamisa reeleito pelo subúrbio de of Kuwadzana, Harare, conforme testemunhou o porta-voz da polícia.
Por sua vez, o Namibian Newspaper seguindo na mesma linha observa que o Arcebispo católico de Bulawayo, Pius Ncube, afirmou acreditar que a oposição estava derrotada antecipadamente pelo que estes resultados não o surpreendem.
Por outro lado Ncube afasta qualquer movimento popular de protesto nas ruas do Zimbabwe, do tipo Kiev ou Belgrado porque considera que o povo ainda não está preparado para esse tipo de protestos. Apesar disso considera ser oportuno que se manifeste por via de manifestações populares não violentas.
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