06 agosto 2007

Ramos-Horta quer incendiar o país?

(os apoios pagam-se...)
Utilizando da sua excelsa prorrogativa como Chefe de Estado, interpretando a Constituição “à la lettre”, mas desprezando a vontade popular, não medindo as consequências do acto e apesar de ter dito que queria um Governo de consenso, José Ramos-Horta depois de tantos adiamentos acabou por fazer aquilo que já há muito se previa e que melhor seria se tivesse logo feito evitando este período de lapso de tempo que não interessa a ninguém e que só atrasou a feitura do Governo.
Ou seja, Ramos-Horta decidiu-se por chamar “Xanana” Gusmão para
formar Governo sem Fretilin e, pelos vistos, já sem um dos seus iniciais apoiantes na Aliança para a Maioria Parlamentar (AMP), coligação formada após as eleições entre a CNRT e três dos partidos mais votados com assento no Parlamento.
Só que um governo da AMP, sem Fretilin,
dificilmente, na actual conjuntura, conseguirá sobreviver.
A prova está que já há desacatos em Dili e a ONU, pela primeira vez desde os incidentes de Kosovo que resultaram na morte de duas crianças, autorizou a polícia onusiana utilizar
balas de borracha.
Ramos-Horta, ou quem por
detrás mexe cordelinhos, parece querer incendiar o País do crocodilo. E já vimos quando o crocodilo se aborrece…

1 comentário:

altohama disse...

Meu caro,

Embora seja correcto ver as diversas fontes que citas, teria ficado mais satisfeito se citasses maioritariamente o teu, e nosso, NL onde estão essas mesmas notícias...

Kandandu