31 março 2011
As manifs do fim-de-semana
26 março 2011
Entrevista ao Semanário Angolense
Igualmente aflorada a situação de Cabinda no contexto angolano.
Esta entrevista está, integralmente transcrita no portal Club-K.
19 março 2011
Estado de Quimbanda sob forte ataque…
Durante os próximos dias o obscuro Estado de Quimbanda vai estar sob ataque das forças aerotransportadas de uma organização que dá pelo quase discreto nome de CPLP para acabar com séculos de ataques étnicos que proliferam em Quimbanda.
Caso desconheçam, é uma organização que se arroga de aglutinar todos os países que têm o português por língua oficial mas que, na prática, alguns falam menos e conhecem-na mesmos que outros que querem para lá ir, como são os casos de Cabo Verde ou Guiné-Bissau (o crioulo, no primeiro caso e o crioulo e o francês, no segundo são línguas predominantes) e Timor-Leste, onde a língua autóctone é o tétum mas falam, igualmente, uma língua é derivada do bahasa indonésio, no caso dos países lusófonos, ou da Guiné-Equatorial, nos que querem para lá entrar.
Mas não nos preocupemos com estes ataques e eventuais bombardeamentos das forças da CPLP, no âmbito da Tarefa Conjunta/Combinada Multinacional (FTCC).
O que se passa é que Angola, mais concretamente a região de Cabo Ledo, província do Bengo,vai ser palco, entre hoje e o próximo dia 28, dos exercícios “Fenino 2010” – que por acaso ocorrem em 2011 – e que visam a preparação, melhoramentos e harmonização dos conceitos, procedimentos operacionais, técnicas e tácticas das forças militares da CPLP para futuros mandatos de Paz por encargos da ONU ou da União Africana.
Participam nestes exercícios 850 militares angolanos, 29 de Portugal, São Tomé e Príncipe e Moçambique trouxeram 21 tropas cada e Brasil, Cabo Verde, Timor-Leste e Guiné-Bissau com 20 soldados cada.
Mulher africana - revista
14 março 2011
História de Angola dos 45 aos 50… anos
O 13 de Março e o 15 de Março são duas das grandes datas históricas da moderna História angolana.
A 15 de Março de 1961, a UPA (União dos Povos de Angola), chefiada por Holden Roberto dava início à luta armada pela independência de Angola, cujas primeiras iniciativas já tinham ocorrido em inícios de Janeiro, na Baixa do Kassange, e a 4 de Fevereiro, com o ataque à prisão central de Luanda e à 7ª esquadra da então PSP, nos arrabaldes do antigo Bairro Popular, na Estrada de Catete.
A 13 de Março de 1966 foi a vez da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), superiormente liderada por Jonas Savimbi – que, inicialmente, pertenceu à UPA e chegou a liderar o Ministério das Relações Exteriores do GRAE (Governo Revolucionário de Angola no Exílio) de pouca duração – dar início ao combate pela liberdade de Angola com o Manifesto de Muangai. A principal e efectiva imagem de ataque aconteceria, na noite de Natal de – creio – desse mesmo ano, com o ataque à vila fronteiriça de Teixeira de Sousa, actual Luau.
Duas datas históricas que nenhum movimento político mais obscuro pode ou conseguirá calar nem adormecer. A prova esteve nas duas arruadas/passeatas que, segundo soube, ocorreram em Luanda, uma realizada pela UNITA, entre o Bairro da Cassenda e Viana, e no Sunde, e outra pela FNLA (sucessora da UPA e após desintegração do GRAE) noutra parte da capital angolana.
E pelo que me informaram qualquer das arruadas, apesar de alguns pequenos problemas que ocorreram antes do "7M" com militantes da UNITA que terão sido detidos ou impedidos por terceiros de se organizarem, decorreram sem quaisquer incidentes nem colocaram a Paz em perigo…
11 março 2011
Angola: Líder militar da FLEC “aparece” morto
"Baía de Cabinda"; © foto Elcalmeida, Maio 2009
07 março 2011
O logro do 7M...
06 março 2011
Angola: Comunicação Social “embaraçada”?
05 março 2011
Marcha pela a Paz…
Por razões particulares ainda não me foi possível constatar a dimensão da mesma, o que espero fazê-lo logo, via TPA Internacional.
Todavia, e de acordo a agência noticiosa angolana estatal, ANGOP, a manifestação terá registado a presença de alguns “milhares de cidadãos nacionais, na sua maioria militantes do MPLA”, mas também com presença de “membros de partidos políticos, igrejas, empresários, desportistas e artistas” a exemplo de Matias Damaso, Maya Cool, Puto Português e C4Pedro.
Até aqui nada de especial. As pessoas devem ser livres de se manifestar quando, onde e como quiserem desde que cumpram, naturalmente, os requisitos impostos no artigo 47 da Constituição da República de 5 de Fevereiro de 2010.
O problema, ou a questão já se põe quando a ANGOP, insuspeita, anuncia a presença de “alguns milhares” (mais próximo do avançado pelo Washington Post - mais de 20.000 pessoas) e o primeiro secretário do MPLA, para Luanda, Bento Bento, avança com o astronómico e impressionante número de “três milhões” de manifestante na referida marcha.
Cada um defende-se como pode, mas manda o bom senso que não se exagere, tendo em conta, outras informações, talvez pela sua proveniência, mais credíveis (o portal Angola24Horas fica-se pelo "meio milhão") e que não levem ao exagero que, naturalmente, descredibiliza qualquer anúncio menos consensual.
Além de que, até prova em contrário – e não acredito que alguém o queira contradizer –, Angola está em Paz há cerca de 9 anos, o que já por si, é sinónimo de confiança dos meios políticos mesmo que, por vezes, alguns manifestem, naturalmente, alguma insatisfação…
02 março 2011
Antevisão do 7 de Março… (artigo)
1. É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da lei.
2. As reuniões e manifestações em lugares públicos carecem de prévia comunicação à autoridade competente, nos termos e para os efeitos estabelecidos por lei.
Assim, é incompreensível a atitude de alguns sectores próximos do Poder, em Luanda, nomeadamente, junto do secretariado do MPLA (vulgo “M”) quanto á hipotética manifestação convocada para o próximo dia 7 de Março, seja em Luanda, na Praça da Independência, seja no resto do País, seja, e principalmente, na Diáspora, dado que esta estará totalmente fora do domínio das autoridades angolanas, mas, somente, na do das autoridades locais onde as mesmas poderão ser efectuadas.
Num texto que eu publiquei no meu blogue “Pululu” e, posteriormente, citado no portal Zwela Angola – e que já constatei circula livremente nos diferentes endereços electrónicos – sob o título “Manif em Angola?” eu questionava, e continuo a questionar, da credibilidade de tal convocatória sob anonimato ou, mais concretamente, sob um pseudónimo onde são incluídos nomes de 4 personalidades relevantes da moderna história nacional – interessante como uma frase lá inserta e que alerta para essa “coincidência” ter sido repescada por órgãos de informação (mera coincidência, claro) sem se referirem à fonte original.
Tal como na altura, parece-me que seria mais credível que o autor, ou autores, da convocatória se assumissem sem subterfúgios, como faz, por exemplo, o Bloco Democrático, novel (reformulado) partido político angolano. (...)" (Continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado no , de hoje, secção "Angola"