Mari Alkatiri foi hoje reeleito secretário-geral da FRETILIN com 97,1 por cento do voto dos cerca de 560 delegados presentes no congresso decorre em Díli e, por exclusão, mantém-se como primeiro-ministro de Timor-Leste. (com base numa notícia do Notícias Lusófonas)
Ou seja, baralhou-se e voltou tudo a ficar na mesma.
Também quem esperava de um Congresso em que tudo foi decidido por “braço no ar” e, ainda por cima, com contagens por distrito a distrito?
À boa maneira socialista Alkatiri, nas suas primeiras declarações mostrou-se emocionado com a sua reeleição porque fundamentalmente “se trata de uma vitória que demonstra a confiança do povo e dos militantes da FRETILIN”. Ou seja, o povo é Fretilin e a Fretilin é o povo maubere.
Agora se entende porque houve a mãozinha no ar. Estava tudo em família.
Tudo, não! Tudo menos José Luís Guterres, embaixador de Timor-Leste em Washington, chefe da missão timorense na ONU e inicial candidato à chefia do partido que abdicou da candidatura quando o pré-Congresso decidiu-se pela mãozinha no ar. E viva a Democracia…
ADENDA (21.Maio.2006): Aproveitar para felicitar o povo timorense por mais um aniversário que hoje decorre pela independência - o 4º ano - e desejar que este período crítico não seja mais que um parágrafo na História que o povo maubere está a construir e que tão breve quanto o possível possa, enfim, afirmar que já não é o país mais pobre da Ásia e Oceania.
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