Nada teria de transcendente esta disputa para um Conselho criado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Março passado para substituir a antiga Comissão de Direitos Humanos, e que agrupará 47 membros, se em causa não estivessem 13 lugares, aqueles que África tem direito – tal como a Ásia –, e não estivessem 14 candidatos prontos à dança das cadeiras.
E que candidatos: África do Sul, Argélia, Camarões, Djibouti, Gabão, Gana, Mali, Marrocos, Maurícias, Nigéria, Quénia, Senegal, Tunísia e Zâmbia.
E por mera curiosidade os concorrentes asiáticos são: Arábia Saudita, Bangladesh, Bahrein, China, Coreia do Sul, Filipinas, Índia, Indonésia, Irão, Iraque, Japão, Jordânia, Líbano, Malásia, Paquistão, Quirquistão/Quirguízia, Sri Lanka e Tailândia.
Tudo boa gente…
Se de alguns se aceita a sua candidatura, outros há que só pelo facto de se saber que são os candidatos e que terão quase certamente o seu lugar cativo dá arrepios.
Com candidatos destes bem África pode continuar a esperar que os Direitos Humanos sejam cumpridos e respeitados. Ou que 2.000.000 milhões de crianças morram antes de completar 1 dia de vida…
E isto apesar de todos os candidatos terem de passar num exame sobre os seus desempenhos em prole dos Direitos Humanos.
Das duas, uma; ou os exames vão ser todos copiados ou os examinadores vão ter direito a grandes “dashas” e “cargos” em certos países e fundações.
1 comentário:
"apesar de todos os candidatos terem de passar num exame sobre os seus desempenhos em prole dos Direitos Humanos" - e tomates para os chumbar, haverá?... infelizmente, não... - Abraço para ti, Eugénio, IO.
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