Moçambique, mais especificamente a região do Zambeze e na província de Nampula, está há uns dias sob fortes chuvadas com direito a avisos de eventuais cheias. A construção de uma ponte sobre o Zambeze está parada e em Nampula alguns milhares já estão sem abrigo.
Angola, em particular Luanda, que quase paralisou hoje, e Lundas, onde, segundo a RDP-África, casas foram varridas pela força das chuvas, estão sob castigo da tormenta que caiu; segundo vozes críticas tudo porque há obras que se mantém tempo demais e sem cumprirem os mínimos requisitos de segurança para as populações havendo casas quase integralmente submersas, como documentaram imagens da RTP-África hoje emitidas.
Em São Tomé e Príncipe – tal como já tinha acontecido no início do ano em Cabo Verde – apareceu a bruma seca que está pôr em perigo não só a saúde das populações como os transportes marítimos e aéreos. Esta bruma, composta de um pó branco, é proveniente do deserto do Saara. Será que ainda é efeitos dos pós levantados pela caravana do Lisboa-Dakar?
Em Portugal as marés, nomeadamente na margem sul da foz do Tejo, frente a Lisboa, estão a dizimar as margens e colocar em perigo as dunas classificadas como património.
Entretanto os especialistas avisam que as alterações climatéricas poderão ser importantes dentro de algumas poucas décadas com períodos estivais muito secos e de chuvas muito intensas.
Tudo parece ter como base no chamado efeito-estufa que alguns países continuam a não acreditar poder haver…
(Nota: As fotos de Luanda e STP foram obtidas via RTP-África)
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