Em Portugal, tal como numa parte considerável da Europa, discute-se se houve ou não violações aéreas e de Direitos Humanos perpetrados pela CIA com o transporte de prisioneiros devido ao terrorismo, nomeadamente em ilegais campos de detenção na Europa ou para o campo de Guantánamo.
Uma discussão que mais parece fútil que produtiva; mais inconsequente que creditícia; mais para vox pop que para o fim que dela se deveria retirar: impedir atropelos aos Direitos Humanos, mesmo quando em causa estão ignóbeis terroristas.
De um lado, países e dedos acusadores; do outro, acusados a sacudirem a água do capote.
Tem sido quase sempre assim, principalmente desde que uma comissão euro-parlamentar decidiu investigar a estória e, na generalidade dos casos os ministros de Defesas e das Relações Exteriores dos países visados, embora nunca claramente negando, vão diplomaticamente dizendo que não há registos e movimentos que provem as violações.
Agora vem uma revista portuguesa, Visão, afirmar que, durante a sua investigação, no cruzamento de listas de voo entre a empresa portuguesa que controla o tráfego aéreo (NAV) e os memorandos da norte-americana US Transcom que coordena missões com aparelhos militares e comerciais, classificados como secretos, parecem indicar que, de facto, passaram por Portugal voos dispensáveis e inoportunos.
E o interessante é que o partido governamental português, apesar de no seu seio haver quem tenha e venha denunciando estes voos, nomeadamente, nos Açores, não aceita que se crie uma comissão de inquérito para estudar e debater com honestidade esta matéria (também se compreende, em Portugal comissões de inquéritos perduram, subsistem e nada fazem…).
Agora afirmar que nada houve, ou que se desconhece a sua existência, e parecer que há provas contrárias e evidentes faz-me lembrar aquela frase muito simpática: a inverdade (ou será, desverdade, olhem, a mentira) tem perna curta e tal como o óleo vem sempre ao de cima.
Uma discussão que mais parece fútil que produtiva; mais inconsequente que creditícia; mais para vox pop que para o fim que dela se deveria retirar: impedir atropelos aos Direitos Humanos, mesmo quando em causa estão ignóbeis terroristas.
De um lado, países e dedos acusadores; do outro, acusados a sacudirem a água do capote.
Tem sido quase sempre assim, principalmente desde que uma comissão euro-parlamentar decidiu investigar a estória e, na generalidade dos casos os ministros de Defesas e das Relações Exteriores dos países visados, embora nunca claramente negando, vão diplomaticamente dizendo que não há registos e movimentos que provem as violações.
Agora vem uma revista portuguesa, Visão, afirmar que, durante a sua investigação, no cruzamento de listas de voo entre a empresa portuguesa que controla o tráfego aéreo (NAV) e os memorandos da norte-americana US Transcom que coordena missões com aparelhos militares e comerciais, classificados como secretos, parecem indicar que, de facto, passaram por Portugal voos dispensáveis e inoportunos.
E o interessante é que o partido governamental português, apesar de no seu seio haver quem tenha e venha denunciando estes voos, nomeadamente, nos Açores, não aceita que se crie uma comissão de inquérito para estudar e debater com honestidade esta matéria (também se compreende, em Portugal comissões de inquéritos perduram, subsistem e nada fazem…).
Agora afirmar que nada houve, ou que se desconhece a sua existência, e parecer que há provas contrárias e evidentes faz-me lembrar aquela frase muito simpática: a inverdade (ou será, desverdade, olhem, a mentira) tem perna curta e tal como o óleo vem sempre ao de cima.
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