(imagem ©daqui)
Não vou falar da condução em Portugal e dos bons schumacher, alonsos, ricardos teixeiras e companhias que por aí pululam. Nem tão-pouco vou escrever sobre a capacidade de uma empresa privada – embora também com capitais públicos por parte da CMLisboa – poder rebocar veículos de onde bem quiser, isso, mesmo fora dos locais concessionados à EMEL; ou seja, podem se substituir à Polícia. Não sei se é Constitucional ou não. Já estou na idade de gozar da capacidade de acreditar em tudo… o que me convenha ou não me canse a parte cinzenta que está guardada para coisas mais importantes!
O que aqui vinha falar era do facto do Governo Português decidir, e penso que muito bem, punir severamente os automobilistas que conduzam sem seguro ou com ele cancelado, podendo, em último caso, o Estado vender em hasta pública os automóveis apreendidos.
Medida muito acertada.
Só coloco uma pequena questão. Esta medida é mesmo para TODOS os automobilistas, não é? Se sim, lá vamos ver os Estado emagrecer no parque automóvel e engordar nas Finanças.
Que eu saiba, pelo menos é uma acusação pública que nunca foi desmentida, a grande maioria dos veículos do Estado Português ou a ele subordinado não têm seguro com claros prejuízos para os automobilistas acidentados e que não tenham seguro contra todos os riscos. Será que vão rever esta situação?
E por falar em situação anómalas.
Quando é que o estado português e a Direcção-Geral de Viação e Trânsito resolvem o intricado problema do não-reconhecimento das cartas de condução angolanas em Portugal.
Que eu saiba esta situação mantém-se inalterável e não escandalizaria que Angola um dia destes, e já terá faltado menos, poderá fazer o mesmo com as cartas portuguesas.
Não seria óptimo – vá lá, bom –, que o Governo português colocasse em lugar visível dos seus consolados e embaixadas quais os países cujas cartas não são reconhecidas em Portugal? É que se estão só deverão ser lidas com óculos tridimensionais; as pessoas com quem já falei sobre o assunto afirmam que nunca viram essa informação; não dizem que não há… nunca viram!
É preciso não esquecer a reciprocidade.
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