Agora que parece ter o poder quase por inteiro (será que Na Waie, o CEMGFA, estará realmente pelos ajustes?) e a calma bonomia da Comunidade Internacional (que mais se preocupa com o Iraque, Irão, Coreia do Norte, Afeganistão e, agora, Somália), nada irá, por certo pensará ele, demover o “Boy 4” de arrumar de vez com os “inimigos”.
E tudo parece ter começado, objectivamente, num pouco discreto pedido a “Nino” que dissolvesse o parlamento e não na morte do comodoro Lamine Sanha; este terá sido o termo final.
Mas o ridículo da questão Bissau-guineense pela solicitação do Procurador-geral da República (PGR) a Carlos Gomes Júnior que se apresente na Procuradoria para testemunhar sobre a situação que levou à falhada tentativa da sua detenção, pelas Brigadas de Intervenção Rápida (BIR), tendo para isso já enviado à Assembleia Popular um pedido de autorização de audição.
Mas será que o PGR é ingénuo? Acredita o PGR que logo que o antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC saísse dos escritórios da ONU a BIR não o prenderiam de imediato e o colocariam em parte incerta até o corpo aparecer, algures, numa qualquer escura viela?
Se não é ingénuo, e vou querer acreditar que não o é mas que quer levar a verdade jurídica até ás últimas consequências, proponho a sua Exa. o PGR que se desloque à delegação da ONU e inquira Gomes Júnior no edifício.
Porque ele deverá saber que a situação de Gomes Júnior é crítica. De tal ordem que o Governo de Cabo Verde já está a ponderar a análise a um eventual pedido de asilo político pelo líder do PAIGC.
Como escrevia há dias Inácio Valentim, no portal “Guiné-Bissau, Contributo” o que se passa actualmente na Guiné-Bissau é um puro acto “ninista” assente numa forte vertente de um realismo vingativo.
Entretanto, a CPLP vai paulatinamente descansando e aguardando, sentado nos seus gabinetes ou nos diferentes cocktails por relatórios provenientes de Bissau que, não sei quem, lhos fará chegar… no dia de são nunca à tarde quando já tiver eclodido nova grise militar.
E tal como a CPLP, também o Governo português garante que acompanha a situação na Guiné-Bissau; ou seja, está algures na Índia onde alguém achou que pouco os portugueses têm feito para incrementar as mútuas relações e oferecendo-se aos indianos para ajudar a penetrar em África. Como se África já não tivesse “penetras” e “mamões” em excesso…
Com afirma – grita – Fernando Casimiro (Didinho) está na altura do povo Bissau-guineense dizer BASTA e da União Africana (que acusam de ter colocado “Nino” no poder) e do Mundo não esperarem por outra crise militar para olhar para o que se passa no país.
Porque se ela acontecer desta vez penso que haverá uma nada discreta e quase irreversível “anexação e divisão” da Guiné-Bissau – do tipo "Líbano, pela Síria" – pelos países limítrofes: o petróleo e os recursos hídricos que Bissau parece ter para dar e vender, ainda são fontes permanentes de desestabilização; e nos países onde isso não há…
E tudo parece ter começado, objectivamente, num pouco discreto pedido a “Nino” que dissolvesse o parlamento e não na morte do comodoro Lamine Sanha; este terá sido o termo final.
Mas o ridículo da questão Bissau-guineense pela solicitação do Procurador-geral da República (PGR) a Carlos Gomes Júnior que se apresente na Procuradoria para testemunhar sobre a situação que levou à falhada tentativa da sua detenção, pelas Brigadas de Intervenção Rápida (BIR), tendo para isso já enviado à Assembleia Popular um pedido de autorização de audição.
Mas será que o PGR é ingénuo? Acredita o PGR que logo que o antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC saísse dos escritórios da ONU a BIR não o prenderiam de imediato e o colocariam em parte incerta até o corpo aparecer, algures, numa qualquer escura viela?
Se não é ingénuo, e vou querer acreditar que não o é mas que quer levar a verdade jurídica até ás últimas consequências, proponho a sua Exa. o PGR que se desloque à delegação da ONU e inquira Gomes Júnior no edifício.
Porque ele deverá saber que a situação de Gomes Júnior é crítica. De tal ordem que o Governo de Cabo Verde já está a ponderar a análise a um eventual pedido de asilo político pelo líder do PAIGC.
Como escrevia há dias Inácio Valentim, no portal “Guiné-Bissau, Contributo” o que se passa actualmente na Guiné-Bissau é um puro acto “ninista” assente numa forte vertente de um realismo vingativo.
Entretanto, a CPLP vai paulatinamente descansando e aguardando, sentado nos seus gabinetes ou nos diferentes cocktails por relatórios provenientes de Bissau que, não sei quem, lhos fará chegar… no dia de são nunca à tarde quando já tiver eclodido nova grise militar.
E tal como a CPLP, também o Governo português garante que acompanha a situação na Guiné-Bissau; ou seja, está algures na Índia onde alguém achou que pouco os portugueses têm feito para incrementar as mútuas relações e oferecendo-se aos indianos para ajudar a penetrar em África. Como se África já não tivesse “penetras” e “mamões” em excesso…
Com afirma – grita – Fernando Casimiro (Didinho) está na altura do povo Bissau-guineense dizer BASTA e da União Africana (que acusam de ter colocado “Nino” no poder) e do Mundo não esperarem por outra crise militar para olhar para o que se passa no país.
Porque se ela acontecer desta vez penso que haverá uma nada discreta e quase irreversível “anexação e divisão” da Guiné-Bissau – do tipo "Líbano, pela Síria" – pelos países limítrofes: o petróleo e os recursos hídricos que Bissau parece ter para dar e vender, ainda são fontes permanentes de desestabilização; e nos países onde isso não há…
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