Durou 16 anos esta "enorme" legislatura angolana, cuja data oficial de encerramento é 15 de Julho.
Oficialmente, ontem foi o último dia de reuniões ordinária, com saída pela porta mais pequena porque o partido maioritário, o MPLA, talvez como vingança por não o deixarem fazer vingar a tese de 2 dias de votação, decidiu rejeitar as propostas da Oposição no que toca ao Direito de Antena e de Réplica Política, nomeadamente, na Televisão Pública de Angola (TPA) e um relativo ao Conselho Nacional de Comunicação Social, órgão que regula a actividade da comunicação social no País.
Ou seja, o MPLA decidiu que quem for criticado na Comunicação Social não tem o direito a resposta, logo vai ser ouvir e calar à boa maneira dos regimes autocráticos. Tal como também, assim, se pode cercear a expansão da Rádio Ecclésia ou mandar suspender as emissões de rádios que não saibam ler o que manda a cartilha da boa subserviência política.
Começa muito mal a pré-campanha com indecisões que ferem as regras de uma boa e sã convivência democrática eleitoral.
Esperemos que a 15 de Outubro quando se iniciar a nova Legislatura a Assembleia Nacional esteja melhor composta e os deputados percebam que devem primeiro respeito a quem os votou, ou seja o Povo Angolano, e só depois o “baixar das orelhas” aos partidos e interesses partidários e outros.
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