"Como se recordam já aqui foi deixada a minha posição sobre o Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa.
Porque as visões não são, nem têm de ser, incongruente entre si, nem podem estar sempre nos antípodas, há dias deixei um repto a um futuro pedagogo (como ele se considera) brasileiro sobre a sua (e da sua turma) visão do Acordo Ortográfico.
Rildo Ferreira dos Santos, assim se chama o meu interlocutor, aceitou o desafio, como ele diz, e discorreu um longo artigo no seu blogue (Pedagogos do Futuro) que merece uma reflexão e leitura atentas.
Rildo Ferreira dos Santos, assim se chama o meu interlocutor, aceitou o desafio, como ele diz, e discorreu um longo artigo no seu blogue (Pedagogos do Futuro) que merece uma reflexão e leitura atentas.
Dada a sua extensão proponho-vos uma ida ao seu apontamento (leia-se, ensaio), sob o título acima, deixando-vos aqui um pequeno cheirinho
“Estou abrindo este diálogo a pedido do meu amigo Almeida (Eugénio Costa), angolano apaixonado por sua terra e por sua cultura. O jornalista e blogueiro reclamou da minha ausência temporal e pediu que eu dissertasse sobre o assunto. Este desafio eu aceitei pois o que me estimula são os desafios. Mas eu nada sabia do acordo e pedi um tempo a ele para me informar sobre o tema. (...)" (continuar a ler aqui este texto ou aqui o texto de Rildo Santos)
Publicado no , hoje, na rubrica "Lusofonia"
3 comentários:
Achei estranho o facto de ter lido o artigo do Rildo e ter entendido tudo. Achei estranho porque pensava que só com o acordo ortográfico em vigor, passaria a entender o que o brasileiro escreveu.
Assim como eu os entendo quando os leio. Ora, uma ou outra palavra que não fazem parte do meu vocábulo no dia-a-dia, se isolada, me foge à compreensão; mas no contexto, entendo-as perfeitamente. Os mesmos problemas que encontramos aqui no Brasil quando comparamos a fala de um nordestino e de um sulista. O que nos falta para melhor entendimento, é uma maior aproximação [daí, quem sabe, abrindo as fronteiras e acabando com a burocracia que nos impede de ir e vir entre países luso-africanos, Portugal e Brasil] essa pseudo diferença lingüística diminua.
Concordo com o pedagogos. Aqui no Brasil a escrita não muda, porém a fala varia de cada estado, do sotaque até as expressões regionais. Acredito que um acordo ortográfico poderá ajudar em um endendimento geral. Abraços.
Enviar um comentário