Sinteticamente: em Portugal dois clubes (Boavista e FCPorto) e um presidente de clube (Pinto da Costa) foram acusados de tentativa de corrupção de jogos onde participaram e coação sobre árbitros. A um dos clubes foi-lhe decretada descida de divisão e ao outro a penalização de 6 pontos extraídos à classificação actual enquanto o referido presidente foi condenado a 2 anos de suspensão. Como em tudo o que é de Direito, os acusados, reformulo, dois dos acusados, recorreram das sentenças. O FCPorto aceitou e não recorreu, o que para um leigo significa que acatou, pelo menos tacitamente, a ordem judiciária desportiva.
Perante estes factos a UEFA decretou que o FCPorto não poderia participar, como seria seu direito pela classificação oficiosa obtida já que foi campeão da 1ª Liga portuguesa, na Liga dos Campeões. Naturalmente, o FCPorto recorreu e perante factos ainda não cabalmente justificados a UEFA voltou atrás e decidiu acolher o FCPorto na Liga dos Campeões.
Vitória de Guimarães, 3º classificado oficioso da Liga Portuguesa e que iria participar na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e o SLBenfica, 4º classificado e participante na Taça UEFA recorreram para o Tribunal Arbitral de Desporto (TAS) mas a sua pretensão foi rejeitada embora, pareça que o TAS, porque a este momento ainda não se conhecem os fundamentos do acórdão deste tribunal desportivo, remeteu para a UEFA a decisão final.
Até aqui tudo normal! O que já não vai ser normal é se o que o advogado do SLBenfica deixou no ar for realmente como aconteceu.
Segundo aquele advogado, a UEFA terá informado o TAS que o caso ainda não tinha transitado em julgado porque… poderia haver ainda eventuais recursos para os tribunais administrativos!!!!! não havendo ainda um despacho final em Portugal.
Ora, se bem me recordo, há cerca de dois ou três anos, Portugal – leia-se a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) – viu-se na contingência de ser suspenso das actividades da UEFA porque um dos seus clubes teria recorrido, precisamente, para um Tribunal administrativo o que ia contra as regras da UEFA. A consequência desse acto foi o tal clube, o Gil Vicente, ter sido despromovido a uma divisão inferior como penalização por tal “infame” acto. Recordo, também, que a Juventus, na Itália, e este país, estiveram quase sobre a alçada da UEGFA pelas mesmas razões, tendo o clube italiano acabado por acatar a justiça desportiva e não recorreu.
Assim, face a estes novos elementos penso que a UEFA meteu-se numa alhada que não sabe como irá sair. É que a confirmar-se as palavras do jurista do SLBenfica nada seria surpreendente se, por exemplo, o Gil Vicente exigisse a reposição da sua posição na 1ª Liga e exigisse, igualmente e muito bem, uma avultada indemnização por danos desportivos e, porque não dizê-lo, morais e de imagem.
Parece-me que a FPF e a UEFA – nem valerá a pena Platini continuar a dizer que não gosta de batoteiros – ainda vão chorar muitas lágrimas por causa de um dragão português…
Perante estes factos a UEFA decretou que o FCPorto não poderia participar, como seria seu direito pela classificação oficiosa obtida já que foi campeão da 1ª Liga portuguesa, na Liga dos Campeões. Naturalmente, o FCPorto recorreu e perante factos ainda não cabalmente justificados a UEFA voltou atrás e decidiu acolher o FCPorto na Liga dos Campeões.
Vitória de Guimarães, 3º classificado oficioso da Liga Portuguesa e que iria participar na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e o SLBenfica, 4º classificado e participante na Taça UEFA recorreram para o Tribunal Arbitral de Desporto (TAS) mas a sua pretensão foi rejeitada embora, pareça que o TAS, porque a este momento ainda não se conhecem os fundamentos do acórdão deste tribunal desportivo, remeteu para a UEFA a decisão final.
Até aqui tudo normal! O que já não vai ser normal é se o que o advogado do SLBenfica deixou no ar for realmente como aconteceu.
Segundo aquele advogado, a UEFA terá informado o TAS que o caso ainda não tinha transitado em julgado porque… poderia haver ainda eventuais recursos para os tribunais administrativos!!!!! não havendo ainda um despacho final em Portugal.
Ora, se bem me recordo, há cerca de dois ou três anos, Portugal – leia-se a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) – viu-se na contingência de ser suspenso das actividades da UEFA porque um dos seus clubes teria recorrido, precisamente, para um Tribunal administrativo o que ia contra as regras da UEFA. A consequência desse acto foi o tal clube, o Gil Vicente, ter sido despromovido a uma divisão inferior como penalização por tal “infame” acto. Recordo, também, que a Juventus, na Itália, e este país, estiveram quase sobre a alçada da UEGFA pelas mesmas razões, tendo o clube italiano acabado por acatar a justiça desportiva e não recorreu.
Assim, face a estes novos elementos penso que a UEFA meteu-se numa alhada que não sabe como irá sair. É que a confirmar-se as palavras do jurista do SLBenfica nada seria surpreendente se, por exemplo, o Gil Vicente exigisse a reposição da sua posição na 1ª Liga e exigisse, igualmente e muito bem, uma avultada indemnização por danos desportivos e, porque não dizê-lo, morais e de imagem.
Parece-me que a FPF e a UEFA – nem valerá a pena Platini continuar a dizer que não gosta de batoteiros – ainda vão chorar muitas lágrimas por causa de um dragão português…
1 comentário:
O famoso tapetão...
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