Comemora-se hoje em Angola o Dia do Herói Nacional consagrado àquele que está comummente aceite como o primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto.
Tal como há um ano, curvo-me perante a figura do intelectual e poeta angolano, independentemente de haver quem considere haver melhores, o que se deve respeitar, mas continuo a questionar-me se Agostinho Neto é o único Herói Nacional.
Tal como há um ano, aceita-se e respeita-se a data pelo simbolismo que representa, ou seja, por ter sido um líder de um movimento que lutou pela independência do nosso país, mas não foi o único.
Porque, independentemente das simpatias partidárias ou do carácter dos mesmos, existem, pelo menos, mais dois grandes líderes que devem gozar do estatuto de Herói Nacional: Holden Roberto e Jonas Savimbi; ambos foram reconhecidos como líderes carismáticos que, cada um à sua maneira, lutou pela independência do nosso país. E outros houveram que de uma forma anónima ou mais reconhecidamente se evidenciaram na defesa da independência do país.
Por isso, neste ano que retornou Angola na cena das Nações onde o voto impera – pode-se questionar a justeza do mesmo, mas foi reconhecido internacionalmente como válido – bom seria que este Dia deixasse de ser de um único herói e se convertesse no Dia Dos Heróis Nacionais.
Não é o MPLA que afirma que José Eduardo dos Santos é o último grande herói e patrocinador da Paz?
Mantenhamos a data; Portugal também tem a data de Camões como um dia da Portugalidade e das suas Comunidades, independentemente do seu Dia Nacional. Ninguém em Portugal o questiona, ou não fosse Camões o príncipe da poesia portuguesa e um dos mais importantes da literatura lusófona.
Por isso, e porque Agostinho Neto está aceite como um grande Homem da Cultura e da Poesia, a que não se pode dissociar o ter sido estadista, é natural que mantenhamos a data, mas tornemo-la extensível a todos os heróis angolanos considerando este dia como o dos Heróis Nacionais.
Penso que politicamente seria muito bem visto e reconhecido. Que o novo Parlamento o saiba assim entender.
Tal como há um ano, curvo-me perante a figura do intelectual e poeta angolano, independentemente de haver quem considere haver melhores, o que se deve respeitar, mas continuo a questionar-me se Agostinho Neto é o único Herói Nacional.
Tal como há um ano, aceita-se e respeita-se a data pelo simbolismo que representa, ou seja, por ter sido um líder de um movimento que lutou pela independência do nosso país, mas não foi o único.
Porque, independentemente das simpatias partidárias ou do carácter dos mesmos, existem, pelo menos, mais dois grandes líderes que devem gozar do estatuto de Herói Nacional: Holden Roberto e Jonas Savimbi; ambos foram reconhecidos como líderes carismáticos que, cada um à sua maneira, lutou pela independência do nosso país. E outros houveram que de uma forma anónima ou mais reconhecidamente se evidenciaram na defesa da independência do país.
Por isso, neste ano que retornou Angola na cena das Nações onde o voto impera – pode-se questionar a justeza do mesmo, mas foi reconhecido internacionalmente como válido – bom seria que este Dia deixasse de ser de um único herói e se convertesse no Dia Dos Heróis Nacionais.
Não é o MPLA que afirma que José Eduardo dos Santos é o último grande herói e patrocinador da Paz?
Mantenhamos a data; Portugal também tem a data de Camões como um dia da Portugalidade e das suas Comunidades, independentemente do seu Dia Nacional. Ninguém em Portugal o questiona, ou não fosse Camões o príncipe da poesia portuguesa e um dos mais importantes da literatura lusófona.
Por isso, e porque Agostinho Neto está aceite como um grande Homem da Cultura e da Poesia, a que não se pode dissociar o ter sido estadista, é natural que mantenhamos a data, mas tornemo-la extensível a todos os heróis angolanos considerando este dia como o dos Heróis Nacionais.
Penso que politicamente seria muito bem visto e reconhecido. Que o novo Parlamento o saiba assim entender.
1 comentário:
Em Portugal também existe muita gente que acha que o Mario Soares é um herói,eu penso o contrário.
Para falar da heroicidade do Neto,não me sinto com condições para o avaliar,deixo que sejam as vitimas de maio de 77 , que o façam.
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