De acordo com uma notícia do Notícias Lusófonas e assinada por Jorge Eurico que, recentemente, esteve na província do Bié, algumas altas patentes militares da Forças Armadas Angolanas (FAA) e membros da Polícia Nacional estarão em vias de serem chamadas à Procuradoria-Militar angolana para explicar uma sua eventual (com)participação na extracção de pedras preciosas naquela província de uma forma que parece não estar totalmente institucionalizada.
Segundo parece esta eventual chamada à Procuradoria-militar seria do conhecimento e teria o respectivo assentimento do Comandante-em-Chefe das FAA, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, antevendo-se como sendo uma das primeiras medidas do então candidato e líder do MPLA quando avisou que a corrupção e a utilização pouco clara da coisa pública tinha os dias contados.
Mas dado que são os militares quem mais mandam em Angola, nomeadamente, desde a crise do "27 de Maio" e ao contrário do que alguns querem fazer crer, ou não fossem eles que detêm uma importante fatia do espaço económico angolano como, ainda hoje, o portal macaeense que faz a ligação entre a China e os PALOP, MacauHub, denunciava, é de temer que algum “apertão” que o espaço castrense possa sofrer poderá ter preocupantes consequências para a nova Democracia angolana e para a tão já propalada 3ª República.
As informações que Jorge Eurico nos oferece neste seu artigo são preocupantes pelo facto de, se nos recordarmos e não há muito denunciado num semanário independente angolano, alguns dos militares, nomeadamente antigos generais, são donos de empresas de segurança que trabalham com algumas das empresas extractoras de diamantes.
Não há que temer, mas deve-se tomar todas as providências para que algum indivíduo do espaço castrense não tenha demasiadas pretensões e que estas ultrapassem o espectro estritamente militar…
Segundo parece esta eventual chamada à Procuradoria-militar seria do conhecimento e teria o respectivo assentimento do Comandante-em-Chefe das FAA, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, antevendo-se como sendo uma das primeiras medidas do então candidato e líder do MPLA quando avisou que a corrupção e a utilização pouco clara da coisa pública tinha os dias contados.
Mas dado que são os militares quem mais mandam em Angola, nomeadamente, desde a crise do "27 de Maio" e ao contrário do que alguns querem fazer crer, ou não fossem eles que detêm uma importante fatia do espaço económico angolano como, ainda hoje, o portal macaeense que faz a ligação entre a China e os PALOP, MacauHub, denunciava, é de temer que algum “apertão” que o espaço castrense possa sofrer poderá ter preocupantes consequências para a nova Democracia angolana e para a tão já propalada 3ª República.
As informações que Jorge Eurico nos oferece neste seu artigo são preocupantes pelo facto de, se nos recordarmos e não há muito denunciado num semanário independente angolano, alguns dos militares, nomeadamente antigos generais, são donos de empresas de segurança que trabalham com algumas das empresas extractoras de diamantes.
Não há que temer, mas deve-se tomar todas as providências para que algum indivíduo do espaço castrense não tenha demasiadas pretensões e que estas ultrapassem o espectro estritamente militar…
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