5 de Setembro de 2008 entra na história de Angola por ser o dia das segundas eleições legislativas angolanas.
Dezasseis anos passaram desde as primeiras eleições.
Houve crises, houve uma estúpida e fratricida guerra decorrente de umas eleições que o Mundo acabou por reconhecer mais tarde, muito mais tarde, não terem sido tão claras como os observadores então disseram ter sido, houve a Paz e está a haver um forte desenvolvimento económico, infelizmente não para a larga maioria da população angolana.
Estas eram – e continuam a ser – as eleições da esperança.
Infelizmente, já não começaram bem com a representante dos observadores da União Europeia, Luisa Morgantini, a considerá-las desastrosas.
Por mim começaram a ser desastrosas a partir do momento que não me deixaram, nem aos outros angolanos da diáspora, ser eleitor e, subsequentemente, votante.
Depois quando de manhã – e levantou-se mais cedo uma pessoa para a surpresa – depara-se com a TPA Internacional muda e queda com a imagem fixa das belíssimas Quedas de Calandula. Só, nada mais!
Mais tarde e em contacto com Luanda – já antes me tinham dado essa dica – soube que uma das razões por haver muitos lugares de voto sem estarem abertos se devia – pasme-se, como isto é possível – o senhor Presidente José Eduardo dos Santos ainda não ter chegado à Cidade Alta, facto que só aconteceu por volta das 8,30 horas da manhã!!!!!
E as urnas abriam às 7,00 horas locais e estarão abertas até às 19,00 horas; o que vale é que ontem o Presidente da CNE avisou que estão abertas até acabarem os votantes!
Como é possível numa democracia as urnas estarem fechadas enquanto não chegasse o Príncipe. Angola é uma República e não uma coutada principesca. Acredito, quero acreditar, que Eduardo dos Santos não estará por detrás desta estúpida e absurda atitude dos centros de voto com o triste beneplácito da CNE e a bajulação daqueles que se querem perpectuar no Poder!
Para complementar, ainda há momentos e a partir do Huambo, a TPA informava que o município do Bailundo não tinha aberto as urnas por ter falta de boletins de voto! Esse facto estava a ser regularizado com o envio urgente dos boletins por helicóptero.
Esperemos que no fim, os cerca de 8,2 milhões de angolanos tenham conseguido exercer o seu mais sagrado direito cívico: VOTAR!
Que votem em consciência e sem Medo!
Já basta o inaudito culto do Príncipe que alguns teimam em persistir. Talvez sejam esses os primeiros a irem embora de acordo com as palavras do Presidente dos Santos, independentemente do partido vencedor.
A última palavra sobre a constituição do Governo é sempre dele!
Começámos mal! Vamos alterar as coisas e tornar o 5 de Setembro de 2008 um dia histórico e pelas boas razões.
Ou seja, o voto foi realmente secreto, e o resultado aceite com clareza por todos os partidos e coligações.
Que ganhe aquele que melhor soube fazer chegar as suas ideias ao eleitorado.
Glória aos vencedores – e que estes sejam, primeiro de todos os angolanos – e tolerância aos vencidos.
Só assim Angola será ainda maior!
Dezasseis anos passaram desde as primeiras eleições.
Houve crises, houve uma estúpida e fratricida guerra decorrente de umas eleições que o Mundo acabou por reconhecer mais tarde, muito mais tarde, não terem sido tão claras como os observadores então disseram ter sido, houve a Paz e está a haver um forte desenvolvimento económico, infelizmente não para a larga maioria da população angolana.
Estas eram – e continuam a ser – as eleições da esperança.
Infelizmente, já não começaram bem com a representante dos observadores da União Europeia, Luisa Morgantini, a considerá-las desastrosas.
Por mim começaram a ser desastrosas a partir do momento que não me deixaram, nem aos outros angolanos da diáspora, ser eleitor e, subsequentemente, votante.
Depois quando de manhã – e levantou-se mais cedo uma pessoa para a surpresa – depara-se com a TPA Internacional muda e queda com a imagem fixa das belíssimas Quedas de Calandula. Só, nada mais!
Mais tarde e em contacto com Luanda – já antes me tinham dado essa dica – soube que uma das razões por haver muitos lugares de voto sem estarem abertos se devia – pasme-se, como isto é possível – o senhor Presidente José Eduardo dos Santos ainda não ter chegado à Cidade Alta, facto que só aconteceu por volta das 8,30 horas da manhã!!!!!
E as urnas abriam às 7,00 horas locais e estarão abertas até às 19,00 horas; o que vale é que ontem o Presidente da CNE avisou que estão abertas até acabarem os votantes!
Como é possível numa democracia as urnas estarem fechadas enquanto não chegasse o Príncipe. Angola é uma República e não uma coutada principesca. Acredito, quero acreditar, que Eduardo dos Santos não estará por detrás desta estúpida e absurda atitude dos centros de voto com o triste beneplácito da CNE e a bajulação daqueles que se querem perpectuar no Poder!
Para complementar, ainda há momentos e a partir do Huambo, a TPA informava que o município do Bailundo não tinha aberto as urnas por ter falta de boletins de voto! Esse facto estava a ser regularizado com o envio urgente dos boletins por helicóptero.
Esperemos que no fim, os cerca de 8,2 milhões de angolanos tenham conseguido exercer o seu mais sagrado direito cívico: VOTAR!
Que votem em consciência e sem Medo!
Já basta o inaudito culto do Príncipe que alguns teimam em persistir. Talvez sejam esses os primeiros a irem embora de acordo com as palavras do Presidente dos Santos, independentemente do partido vencedor.
A última palavra sobre a constituição do Governo é sempre dele!
Começámos mal! Vamos alterar as coisas e tornar o 5 de Setembro de 2008 um dia histórico e pelas boas razões.
Ou seja, o voto foi realmente secreto, e o resultado aceite com clareza por todos os partidos e coligações.
Que ganhe aquele que melhor soube fazer chegar as suas ideias ao eleitorado.
Glória aos vencedores – e que estes sejam, primeiro de todos os angolanos – e tolerância aos vencidos.
Só assim Angola será ainda maior!
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