Há cerca de duas semanas, o Semanário Angolense, na edição nº 282, pág. 6, avançou o nome de António Kassoma, governador da província do Huambo, como o mais que provável futuro primeiro-ministro do Governo saído das eleições de 5 de Setembro (perdão, 5 e 6 de Setembro).
Muito rapidamente, alguém que se identificava como fonte autorizada do MPLA, desmentiu essa notícia e que nada havia ainda em análise quanto a nomes para a chefia do Governo.
Um desmentido que soou a natural até porque quem determina “quem é quem” é o Presidente da República – apesar da Constituição dizer que Angola é uma república semipresidencialista, é-o, na prática, bem presidencialista, – e não o partido vencedor, qualquer que ele seja.
Todavia, não era de descartar a notícia dado que o líder do partido é, também ele, Presidente da República; mas, ao longo da história recente da política angolana, houve nome ventilados, e não poucos pelo Comité Central do Bureau Político do MPLA, que depois se viram vetados ou, pura e simplesmente, ignorados, pela Cidade Alta.
Por isso ficámos, muito naturalmente, sentados a aguardar os próximos desenvolvimentos.
Foram precisos só pouco mais de uma semana para sabermos que o Bureau Político do MPLA, decidiu, em reunião havida hoje, indicar o nome de António Paulo Cassoma para chefiar o Governo e o de Fernando Dias dos Santos “Nando” para chefiar o futuro Parlamento angolano e João Lourenço e Joana Baptista para os 1º e 2º vice-presidentes das Assembleia Nacional.
Dado que, foneticamente, o nome não me era estranho e porque tal como o indicado pelo Semanário Angolense também é governador provincial do Huambo, só pude chegar à conclusão que a dúvida da tal fonte autorizada confundiu as pessoas por causa da letra inicial. Um escreveu o apelido com “K” e o Bureau identifica-o com um “C”.
Como uma letra pode fazer tanta diferença…
O que se espera é que ambos sejam melhores nos novos postos que o foram nos anteriores e que saibam que estarão a gerir os destinos de Angola e do povo angolano e não umas quaisquer suas eventuais fazendas.
Para eles, principalmente para C(K)assoma, já que dizem que o brilharete da província se deveu a uma pessoa que não ele, infelizmente recentemente falecido em desastre de aviação, o benefício da dúvida.
Muito rapidamente, alguém que se identificava como fonte autorizada do MPLA, desmentiu essa notícia e que nada havia ainda em análise quanto a nomes para a chefia do Governo.
Um desmentido que soou a natural até porque quem determina “quem é quem” é o Presidente da República – apesar da Constituição dizer que Angola é uma república semipresidencialista, é-o, na prática, bem presidencialista, – e não o partido vencedor, qualquer que ele seja.
Todavia, não era de descartar a notícia dado que o líder do partido é, também ele, Presidente da República; mas, ao longo da história recente da política angolana, houve nome ventilados, e não poucos pelo Comité Central do Bureau Político do MPLA, que depois se viram vetados ou, pura e simplesmente, ignorados, pela Cidade Alta.
Por isso ficámos, muito naturalmente, sentados a aguardar os próximos desenvolvimentos.
Foram precisos só pouco mais de uma semana para sabermos que o Bureau Político do MPLA, decidiu, em reunião havida hoje, indicar o nome de António Paulo Cassoma para chefiar o Governo e o de Fernando Dias dos Santos “Nando” para chefiar o futuro Parlamento angolano e João Lourenço e Joana Baptista para os 1º e 2º vice-presidentes das Assembleia Nacional.
Dado que, foneticamente, o nome não me era estranho e porque tal como o indicado pelo Semanário Angolense também é governador provincial do Huambo, só pude chegar à conclusão que a dúvida da tal fonte autorizada confundiu as pessoas por causa da letra inicial. Um escreveu o apelido com “K” e o Bureau identifica-o com um “C”.
Como uma letra pode fazer tanta diferença…
O que se espera é que ambos sejam melhores nos novos postos que o foram nos anteriores e que saibam que estarão a gerir os destinos de Angola e do povo angolano e não umas quaisquer suas eventuais fazendas.
Para eles, principalmente para C(K)assoma, já que dizem que o brilharete da província se deveu a uma pessoa que não ele, infelizmente recentemente falecido em desastre de aviação, o benefício da dúvida.
Nota complementar: Para além de que C(K)assoma poder ir, cada vez mais quase certo a sua nomeação, chefiar um Governo onde nada pôs nem dispôs como se pode inferir do artigo da edição desta semana do Semanário Angolense, nº 284, que, na página 2, claramente afirma que serão o presidente Eduardo dos Santos e o general Hélder Vieira «Kopelipa» Dias, quem estão a cozinhar o Governo.
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