A República da Guiné-Bissau comemora hoje o 35º aniversário da sua independência.
Seria uma data para celebrar, e é-o, de certa forma, se o país não estivesse a braços com graves crises sociais, políticas e económicas para já não citar a continuada acusação de ser um dos países onde o narcotráfico melhor de movimenta.
Ainda assim, reconheça-se, há quem queira pôr termo a esta liberdade. Há poucas semanas um avião foi retido por, previsivelmente, estar ligado ao tráfico de droga da América Latina para a Europa – só não se compreende como “esconderam” do juiz que os pilotos estavam com mandatos de captura internacional, pelo que, correctamente e face às leis vigentes no país, os mandou soltar, o que agradeceram escapando do país – além de receber apoio de polícias de países amigos e da Interpol para o referido combate.
Mas outras situações mantém o país no rol dos mais pobres, economicamente, e dos mais insalubres, socialmente. A cólera é dos paradigmas mais marcantes da actual situação sanitária da Guiné-Bissau. Dizima pessoas – já vão em cerca de 200 mortos – e os parcos fundos económicos que tanta falta faz ao país.
Mas para que isto deixe de ser uma endemia e passe a ser casos pontuais é necessário que a Guiné-Bissau melhore o seu saneamento básico. Um país limpo é um país feliz e sadio.
É preciso que a República da Guiné-Bissau comece a ostentar o seu título com orgulho e que esse orgulho seja retransmitido ao seu povo. Para isso muita coisa tem de mudar. Como escreveu Aly Silva, no seu blogue “Ditadura do Consenso” é preciso que a Guiné-Bissau aprenda "que um País é um País e é assim, País, que deveria ser"; ou seja, os Bissau-guineenses precisam de tentar consolidar a democracia, as instituições do Estado, o desenvolvimento humano e económico, ao mesmo tempo que devem combater o narcotráfico instalado no país e em certas instituições.
Tal como é altura de certas instituições deixarem de vislumbrar, continuamente, Golpes de Estado atrás de Golpes de Estado; insubordinações por detrás de insubordinações; conjuras sobre de conjuras!
Como afirmou "Nino" Vieira – às vezes também sabe falar para fora – o "sonho da independência continua por realizar". É possível que as eleições legislativas de Novembro – será que se realizarão? – possam ajudar a cimentar o conceito de Estado e fazer recordar aos Bissau-guineenses que nenhum Estado sobrevive sem pagamentos de impostos. Mas para haver pagamentos de impostos é preciso que os contribuintes recebam, a tempo e horas e continuadamente, os seus vencimentos.
Seria uma data para celebrar, e é-o, de certa forma, se o país não estivesse a braços com graves crises sociais, políticas e económicas para já não citar a continuada acusação de ser um dos países onde o narcotráfico melhor de movimenta.
Ainda assim, reconheça-se, há quem queira pôr termo a esta liberdade. Há poucas semanas um avião foi retido por, previsivelmente, estar ligado ao tráfico de droga da América Latina para a Europa – só não se compreende como “esconderam” do juiz que os pilotos estavam com mandatos de captura internacional, pelo que, correctamente e face às leis vigentes no país, os mandou soltar, o que agradeceram escapando do país – além de receber apoio de polícias de países amigos e da Interpol para o referido combate.
Mas outras situações mantém o país no rol dos mais pobres, economicamente, e dos mais insalubres, socialmente. A cólera é dos paradigmas mais marcantes da actual situação sanitária da Guiné-Bissau. Dizima pessoas – já vão em cerca de 200 mortos – e os parcos fundos económicos que tanta falta faz ao país.
Mas para que isto deixe de ser uma endemia e passe a ser casos pontuais é necessário que a Guiné-Bissau melhore o seu saneamento básico. Um país limpo é um país feliz e sadio.
É preciso que a República da Guiné-Bissau comece a ostentar o seu título com orgulho e que esse orgulho seja retransmitido ao seu povo. Para isso muita coisa tem de mudar. Como escreveu Aly Silva, no seu blogue “Ditadura do Consenso” é preciso que a Guiné-Bissau aprenda "que um País é um País e é assim, País, que deveria ser"; ou seja, os Bissau-guineenses precisam de tentar consolidar a democracia, as instituições do Estado, o desenvolvimento humano e económico, ao mesmo tempo que devem combater o narcotráfico instalado no país e em certas instituições.
Tal como é altura de certas instituições deixarem de vislumbrar, continuamente, Golpes de Estado atrás de Golpes de Estado; insubordinações por detrás de insubordinações; conjuras sobre de conjuras!
Como afirmou "Nino" Vieira – às vezes também sabe falar para fora – o "sonho da independência continua por realizar". É possível que as eleições legislativas de Novembro – será que se realizarão? – possam ajudar a cimentar o conceito de Estado e fazer recordar aos Bissau-guineenses que nenhum Estado sobrevive sem pagamentos de impostos. Mas para haver pagamentos de impostos é preciso que os contribuintes recebam, a tempo e horas e continuadamente, os seus vencimentos.
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