Se alguém esperava uma campanha clara e objectiva parece, ao fim de oito dias, que bem pode continuar sentadinho a esperar por ela.
A fazer fé nos órgãos de comunicação social independentes a campanha tem pautado pela fraca qualidade exceptuando o MPLA (porque será?, ao ponto d’A Capital escrever em manchete “Riam-se camaradas” e já parecer que ganhou ao ponto de já fazer convites para cargos ministeriais ou de colocar “personalidades” à margem…) e a UNITA (esta só na rádio – de qualquer forma pode-se aquilatar da qualidade na TV através do portal Unitaeleições). Tudo o resto parece ser um deserto de ideias apesar de muito “gritarem” por Deus.
E por falar em deserto, há quem não goste de ver as suas vistas “ofuscadas” por bandeiras de outros partidos que não o seu. Boavida Neto, governador provincial do Namibe e dirigente local do MPLA, acusou partidos oposicionistas, nomeadamente UNITA, PRS e PLD de colocarem bandeiras e material de propaganda perto ou à frente da delegação provincial do MPLA. Como a Lei parece omissa quanto à disposição do material de propaganda, talvez fazer o que Orlando Castro preconiza e que eu ximunei “bandeiras da oposição só no deserto”. Mas também na cidade da Kianda andam a retirar propaganda da oposição.
Mas se não se pode colocar bandeiras em certos “sagrados” lugares, também há quem pense que não se deve fazer propaganda nos “seus” domínios. Um soba, perto do município da Maquela do Zombo, decidiu agredir simpatizantes da UNITA que estava a fazer uma passeata pelo município. E bem pode pregar o Presidente para que haja sã convivência ou o Primeiro-ministro afirmar que as eleições vão ser “transparentes, livres e justas”.
É que a Igreja Católica parece não esperar grandes avanços nas mentalidades de certos “angolanos” (talvez daqueles que se achem mais que os outros) embora já apelando, através da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) que os eleitores votem sem temores e a dêem uma clara resposta aos políticos “de que não desejam a guerra”.
Mas, ainda assim, parece que o partido dos camaradas não se sente tão bem implantado. Só assim se explica o boicote que fizeram à campanha da UNITA em Cabinda.
Depois de um início algo comprometedor, nomeadamente na altura da pré-campanha e da recolha de listas, ou a detenção, estranha, em Luanda, no Rangel, de 13 militantes do PADEPA que estavam a pedir o voto na UNITA, parece que a Polícia está a fazer agora um excelente papel de moderador e de conciliador.
Só não se entende a detenção esta segunda feira do Vice-presidente do congresso e comunidades angolanas na África do Sul (CECA), Miguel Fernandes, quando estava a apoiar os citados militantes do PADEPA que deram o seu apoio à UNITA. Segundo as autoridades estas personalidades traziam consigo material e panfletos que “incentivavam a violência”. Só que a juíza a quem foram presentes considerou que não reconhecendo que os mesmos “estavam no seu direito e uso das suas liberdades políticas em fase de campanha eleitoral que ocorre em território nacional”.
E assim vai a campanha ao oitavo dia.
Ah! e já agora, se não for demais, é possível que me informe se – e quando – a TPA Internacional (que também já é visível nos continentes Americano e Africano) está a transmitir a campanha eleitoral? até agora ainda nada vi, mas como não estou constantemente a ver a televisão e não há sinais de programação, nem no portal... Ou será que como a Diáspora não vota não tem direito a conhecer os programas eleitorais dos próximos Governantes nacionais?
É que Angola espera pela Mudança e gostaríamos, mesmo os que estão fora, de conhecer melhor quem nos vai Governar! Sejam quem for que seguro o galo…
A fazer fé nos órgãos de comunicação social independentes a campanha tem pautado pela fraca qualidade exceptuando o MPLA (porque será?, ao ponto d’A Capital escrever em manchete “Riam-se camaradas” e já parecer que ganhou ao ponto de já fazer convites para cargos ministeriais ou de colocar “personalidades” à margem…) e a UNITA (esta só na rádio – de qualquer forma pode-se aquilatar da qualidade na TV através do portal Unitaeleições). Tudo o resto parece ser um deserto de ideias apesar de muito “gritarem” por Deus.
E por falar em deserto, há quem não goste de ver as suas vistas “ofuscadas” por bandeiras de outros partidos que não o seu. Boavida Neto, governador provincial do Namibe e dirigente local do MPLA, acusou partidos oposicionistas, nomeadamente UNITA, PRS e PLD de colocarem bandeiras e material de propaganda perto ou à frente da delegação provincial do MPLA. Como a Lei parece omissa quanto à disposição do material de propaganda, talvez fazer o que Orlando Castro preconiza e que eu ximunei “bandeiras da oposição só no deserto”. Mas também na cidade da Kianda andam a retirar propaganda da oposição.
Mas se não se pode colocar bandeiras em certos “sagrados” lugares, também há quem pense que não se deve fazer propaganda nos “seus” domínios. Um soba, perto do município da Maquela do Zombo, decidiu agredir simpatizantes da UNITA que estava a fazer uma passeata pelo município. E bem pode pregar o Presidente para que haja sã convivência ou o Primeiro-ministro afirmar que as eleições vão ser “transparentes, livres e justas”.
É que a Igreja Católica parece não esperar grandes avanços nas mentalidades de certos “angolanos” (talvez daqueles que se achem mais que os outros) embora já apelando, através da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) que os eleitores votem sem temores e a dêem uma clara resposta aos políticos “de que não desejam a guerra”.
Mas, ainda assim, parece que o partido dos camaradas não se sente tão bem implantado. Só assim se explica o boicote que fizeram à campanha da UNITA em Cabinda.
Depois de um início algo comprometedor, nomeadamente na altura da pré-campanha e da recolha de listas, ou a detenção, estranha, em Luanda, no Rangel, de 13 militantes do PADEPA que estavam a pedir o voto na UNITA, parece que a Polícia está a fazer agora um excelente papel de moderador e de conciliador.
Só não se entende a detenção esta segunda feira do Vice-presidente do congresso e comunidades angolanas na África do Sul (CECA), Miguel Fernandes, quando estava a apoiar os citados militantes do PADEPA que deram o seu apoio à UNITA. Segundo as autoridades estas personalidades traziam consigo material e panfletos que “incentivavam a violência”. Só que a juíza a quem foram presentes considerou que não reconhecendo que os mesmos “estavam no seu direito e uso das suas liberdades políticas em fase de campanha eleitoral que ocorre em território nacional”.
E assim vai a campanha ao oitavo dia.
Ah! e já agora, se não for demais, é possível que me informe se – e quando – a TPA Internacional (que também já é visível nos continentes Americano e Africano) está a transmitir a campanha eleitoral? até agora ainda nada vi, mas como não estou constantemente a ver a televisão e não há sinais de programação, nem no portal... Ou será que como a Diáspora não vota não tem direito a conhecer os programas eleitorais dos próximos Governantes nacionais?
É que Angola espera pela Mudança e gostaríamos, mesmo os que estão fora, de conhecer melhor quem nos vai Governar! Sejam quem for que seguro o galo…
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