(urna em madeira opaca utilizada nas votações brasileiras de 1932, 1934 e 1937; ainda estamos nisto?)
A confirmar-se a suspeita lançada no Notícias Lusófonas por um velho amigo e jornalista, Orlando Castro é, no mínimo estranho, que isso aconteça.
Não é que se queira levantar suspeições quanto à honorabilidade dos homens e mulheres, mesmo sendo membros governamentais, já de si estranho, que vão verificar, fechar e lacrar as urnas.
Mas manda o bom senso e a clara democraticidade que as urnas devem ser fechadas e lacradas no local de votação e depois de verificadas pelos observadores, sejam partidários – que devem estar sempre presentes até para reafirmarem a civilidade do acto –, governamentais ou internacionais.
E também manda a clareza do voto que as urnas sejam, se possível, transparentes para que o eleitor veja com os seus próprios olhos, ou quem juridicamente os acompanhe, que o seu boletim de voto entrou efectivamente na urna.
Agora, opacos e previamente lacrados antes de chegarem aos locais de voto?… Hum...
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